Nos anos 1970s e 80s a banda americana Talking Heads era sinônimo de vanguarda. Com ínumeros sucessos de venda e crítica, mesclavam punk, pop, funk e ritmos latinos. A figura. deseu vocalista, David Byrne, já era icônica e sua performance no palco, incomparável. Todos os membros da banda além de David, o baterista Chris Frantz, o guitarrista e tecladista Jerry Harrison e a baixista Tina Weymouth, eram adorados igualmente.

Colegas de faculdade, se destacaram no underground punk de Nova York, tocando no CBGB antes de explodirem em rádios e na MTV. Em dezembro de 1983, o diretor Jonathan Demme filmou três noites dos shows da banda em Los Angeles e criou um clássico: o filme Stop Making Sense.

A frase é tirada de uma canção chamada Girlfriend is better e o grupo estava em turnê para promover o álbum Speaking in Tongues, sendo que o setlist era uma retrospectiva da banda com suas canções mais populares, como Psycho Killer a Burning Down the House. O filme, lançado nos cinemas pelo mundo em 1984 virou não apenas uma febre como foi considerado desde então um dos maiores e melhores filmes de concerto de todos os tempos, com tecnologia e fotografias pioneiras.

A banda se desfez no início dos anos 1990s, quando Byrne abraçou de vez a carreira solo e mal se fala hoje em dia, se recusando a considerar um revival. A foto dos quatro no tapete vermelho do Festival de Toronto, o TIFF, emocionou os fãs.

Uma das imagens mais clássicas de Stop Making Sense, e de David Byrne, é justamente o terno gigante que usa como efeito visual no final do show. Parcialmente inspirado nos estilos de teatro Noh, no Japão, passou a ser uma referência dos anos 1980s.

Ver a banda pousando para fotos reacendeu o sonho de vê-los tocando juntos novamente (algo que todos descartam veemente). A última vez que isso aconteceu foi em 2002, quando entraram para o Rock ‘N Roll Hall of Fame. Stop Making Sense voltará aos cinemas em sessões especiais. Quem não viu, fica a recomendação. É inesquecível.

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