Os 40 anos de O Retorno do Jedi

Tanta coisa mudou na narrativa de Star Wars desde sua estreia em 1977 que o impacto dos 40 anos de Star Wars – Episódio VI: O Retorno do Jedi poderia ser ‘reduzido’, mas nunca se deve subestimar o poder da Força.

Em 1983, era a conclusão da Saga, logo após de um dos melhores filmes de todos os tempos, que foi O Império Contra-Ataca. A essa altura, Star Wars já era febre cultural, com estúdios se metendo na produção e vários problemas de bastidores. Confesso que fiz parte do grupo que não gostou de muitas coisas ‘reveladas’ na história, como Leia e Luke sendo irmão gêmeos, os Enoks, etc. Mas tenho maior carinho por ele.

Nessa fase, um ano após o Império ter saído vencedor no confronto com os Rebeldes e está trabalhando em uma nova Estrela da Morte. Com a revelação de Anakin Skywalker ser Darth Vader, o Imperador Palpatine (Darth Sidious) está determinado em recrutar Luke para o lado sombrio da Força e destruir a rebelião de vez. A essa altura, Luke é o “último Jedi”, tendo completado seu treinamento com Yoda e volta para salvar Han Solo. Seu plano é derrotar Palpatine e salvar Anakin, ousado e arriscado, mas emocionante.

Embora estivesse envolvido diretamente com todos os detalhes, George Lucas mais uma vez ficou tecnicamente longe da direção, que considerou artistas de renome e ficou com Richard Marquand. O mesmo Lawrence Kasdan, que fez Império Contra-Ataca assinou o roteiro. Um dos maiores problemas na época foi convencer a Harrison Ford a voltar. A essa altura ele era um dos atores em maior demanda do mercado, em cima de sucessos como Indiana Jones e acreditava que o arco de Han estava mais do que concluído. A diferença estava em alguns detalhes: Kasdan também queria “matar” Han Solo, mas no início do filme para gerar tensão, Harrison já estava satisfeito com ele congelado. O ator voltou, mas de fato Han teve menor relevância na ação.

Na época do lançamento O Retorno do Jedi também gerou discussão depois de manter Leia vestida até o pescoço nos dois primeiros filmes e trazê-la em um biquini de metal, amarrada em uma corrente e presa à Jaba, transformando a Princesa em ícone sexual (machista) para sempre. Carrie Fisher fez história (novamente) com seu humor nas fotos de divulgação e mais uma vez trazendo empoderamento para a franquia.

O Sexto episódio se tornou o filme de maior bilheteria de todos os tempos por muitos anos, fazendo no primeiro ano mais de 300 milhões de dólares nos Estados Unidos e Canadá, além de outros 475,3 milhões dólares em todo o mundo, além de garantir um Oscar de Realização Especial.

Diante de tanto conteúdo das séries hoje na plataforma girando em torno do clássico, fica aqui a homenagem. E que Força esteja Sempre com Todos.


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