A conclusão de Ahsoka é mais positiva do que não, porque a série foi ótima em quase tudo. Porque como a maior parte das histórias de Star Wars é contada ao contrário, meio que numa forma Yoda de falar, com prequels em cima de prequels, quem busca coerência se frustra. Outros que se queixam são da primeira geração de fãs, que têm Luke Skywalker (Mark Hammill) como o maior e insuperável Jedi perdendo cada dia mais sua importância na franquia. Seja como for, Ahsoka é uma passagem para o filme sobre Thrawn (Lars Mikkelsen), a conclusão seria, claro, “inconclusiva”. Vamos ao que se passou.

O Grande Almirante Thrawn (Lars Mikkelsen) e Morgan Eslbeth (Diana Lee Inosanto) estão prontos para partir, finalmente, e as Irmãs da Noite agradecem a Morgan por trazer o Olho de Sion para elas e a iniciam na Irmandade, entregando a ela após a cerimônia de iniciação a lâmina de Talzin, que os fãs da Guerra dos Clones reconhecem. Enquanto isso, Ahsoka Tano (Rosario Dawson), Sabine Wren (Natashia Liu Bordizzo) e Ezra Bridger (Eman Esfandi) tentam se organizar para impedi-los. Mas será impossível, sabemos.
Não fica claro se Erza sabe que Sabine escolheu se entregar para Baylan Skoll (Ray Stevenson) para encontrá-lo, mas Ahsoka não a culpa. Ela apoia sua escolha e a protege, criando o vínculo definitivo entre elas. Thrawn, claro está à frente. Sob seu comando, Dark Troopers (na verdade, zumbis), e com a ajuda das bruxas, e Morgan tentam detê-los. Conseguem ganhar tempo suficiente para que Thrawn efetivamente consiga fugir. Ahsoka diz para Sabine e Ezra seguirem para prender o vilão, mas Sabine fica para trás e ajuda Ahsoka, mas elas ficam presas na galáxia enquanto Ezra consegue voltar. E a trama de Baylan Skoll? Encontrar Mortis, onde está a fonte da Força. Ahsoka também parece estar querendo ir até lá.
No geral, Ahsoka foi um presente para os fãs de Rebels e Clone Wars, mas impossível de acompanhar pelos não iniciados. Mais do que amarrar histórias, a série marca efetivamente uma nova etapa e visão para toda franquia, o que confunde ainda mais aos agarrados à tradição. Estamos revisitando a lenda de Annakin Skywalker (Hayden Christensen), e a série é emocionante, divertida e com todo potencial de ser o marco zero para uma nova série de histórias, algo que a franquia agradece. Dito isso, confesso que achei algumas lutas beirando a tosquice, também achei os zumbis meio bobos, mas, como fã de Rebels, estou mais empolgada pelo que vem pela frente. Que a Força esteja com todos.
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