Que saudades que estava de Joe Hamm no ar e no papel de um homem (claramente) tóxico. Sua entrada em The Morning Show trouxe uma energia inegável e que estava fazendo falta. Tudo sobre Paul Marks é suspeito e, pela reação física de Stella (Greta Lee) ao reencontrá-lo, a maneira sutil e assustadora que ele comenta que parte da razão que está comprando a UBA é porque ela está lá e fazendo um bom trabalho e ela estar apavorada nos diz que Paul tem tudo para ser um senhor predador.

Pois é, agora é oficial e Paul Marks é o “dono” da UBA, em estágio final de negociações. Há uma tensão sexual inegável entre ele e Alex Levy (Jennifer Aniston) e ele usa a seu favor, obviamente. A princípio Alex está mostrando como é boa jornalista, com as perguntas certas e saindo na frente para entrevistá-lo, enquanto Bradley (Reese Witherspoon) e Mia (Karen Pittman) estão usando pautas de aparência generalista – como vão lidar com os vazamentos de informação, algo que Bradley sabe que tem assuntos delicados pessoais dela ou como se há demissões à vista, algo que Mia também se preocupa – para descobrir algo mais pessoal.
Bradley mais uma vez lida com o drama do irmão Hal, que depois de tudo que ela vez, inclusive cometer crime, que agora quer se entregar por causa da invasão ao Capitólio. “Eu sou uma bagunça”, ela diz à Laura (Juliana Marguiles) porque ninguém duvida quando Hal aparece é sinal de turbulência. Cory (Billy Crudup) já tinha pressionado ela antes dando um xeque-mate para que dê um jeito no irmão. Depois de ter enchido o saco de todos, incluindo o nosso, Bradley meio que está se vendo sem alternativa.
“A” entrevista é outro destaque do episódio. A essa altura, Stella revelou para Chip (Mark Duplass) a verdade, sem que nós tenhamos escutado e quando o produtor percebe o clima entre ele e Alex, ficamos na dúvida se é ciúme ou preocupação. E Deus, Joe Hamm nos conquista com sua perfeita forma de agressividade passiva e é implacável como Stella tinha alertado Mia. O problema é que rapidamente quem controla o tom da entrevista é Paul, não Alex. O jogo de ping-pong vai ganhando ritmo em cortes mais agressivos. Logo sabemos que a fortuna de Paul foi feita por ter comprado uma idéia de uma aluna, a quem ele silenciou com um contrato de confidencialidade, e essa aluna – que parece ser Stella – chegou a tentar a tirar a vida. Quando Paul parece estar sem saída, ele dá um depoimento pessoal e íntimo que transforma a narrativa a seu favor novamente. É verdade? É manipulação? Infelizmente, ele coloca Alex no bolso e deixa Chip incomodado.

Nas vidas pessoais da equipe da UBA só ficam mais tensas. Como Alex não desconfia que a “estudante de Stanford” é justamente Stella, ela está cada vez mais envolvida com com Paul. Literalmente. Regras de ética são apenas sugestões na emissora. Bradley dormiu com Cory, agora Alex com Paul. E Chip vai mais uma vez estragar um relacionamento por sua história mal resolvida com Alex. Isso mesmo, essa parte da história não ficou para trás como parecia.
A esperança para Bradley vem pela interferência de Laura. Ela não sabe da verdade sobre o que Hal fez, como nem desconfia de Cory, e pede a Hal que dê uma chance às duas. As palavras que a convenceram foram as de que ele é o único com quem Bradley é ela mesma. Por isso, ele desiste de se entregar ao FBI. Funciona.
Paul reverte seu conflito com Stella oferecendo a ela a posição de Cory, que nem desconfia que está cavando a própria cova, E pior, parece a ter convencido. Portanto agora Bradley e Alex se encaminham para nova rivalidade. Obviamente Bradley é team Cory, e Chip também será. Alex, que nem desconfia de Stella, é total team Paul. A temporada de The Morning Show finalmente tem um drama para nos fazer questionar!
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