Se ela foi perfeita como Diana, por que não a “Sherlock Homes da geração Z?””

A carreira de Emma Corrin nem completou uma década e ela já tem um Emmy de Melhor Atriz e é uma estrela internacional. Depois de uma impressionante – e premiada – Princesa Diana em The Crown, na quarta temporada, uma Lady Chatterley na Netflix e outros papéis marcantes, ela lidera o elenco do suspense Um Assassinato no Fim do Mundo, onde é uma detetive informal, como eles mesmos descrevem “a Sherlock Homes da Geração Z”.

Criado pela mesma dupla de The OA, Sound of My Voice e The East, une todos os elementos atuais de sucesso: tecnologia e suspense, numa linha moderna de Agatha Christie. Originalmente batizada como Retreat, Um Assassinato no Fim do Mundo foi criado pela atriz e diretora, Brit Marling, também no elenco, e Zal Batmanlij.

Darby Hart (Emma Corrin), uma hacker e detetive amadora, é convidada por um bilionário recluso (Clive Owen) para participar de um retiro em um local remoto e deslumbrante, onde as oito cabeças mais originais do planeta vão encontrar as respostas para os problemas que ameaçam o planeta. Quando um dos convidados aparece morto (justamente um ex-namorado de Darby), ela tem que provar foi um assassinato e impedir novas mortes.

Parece mais do mesmo? Mas sabe que não é? A construção do suspense é efetiva, inteligente e pelo menos nos dois episódios já disponíveis na StarPlus, impossível de já criar teorias. E obrigatório se deixar levar. Nos dias de hoje isso quer dizer muito.

Darby Hart é uma personagem extremamente interessante. Criada pelo pai viúvo e médico legista, ela o acompanhava nas cenas de crime e desde cedo desenvolveu um olhar para detalhes, curioso e sempre decifrando mistérios. Como diz em uma cena, o assassinato atual é a sua “57ª cena de crime”, ou seja, seu raciocínio lógico é essencial para ser efetivamente uma Poirot jovem. Até porque, como todos da sua geração, a Internet e a Tecnologia são usados a seu favor para decifrar os crimes. Mas o grande segredo é mesmo o talento de Emma Corrin, que consegue navegar sobre as diferentes épocas (a narração não é linear) e momentos da série, com um carisma absolutamente inegável.

Para os brasileiros há a curiosidade da presença de Alice Braga no elenco, e sim, eu acho ela uma das maiores suspeitas até o momento. Vou aguardar até terça para ver o próximo episódio e dar palpite, mas podem contar que não perto por nada!

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