Para o diretor Ridley Scott, Napoleão Bonaparte ainda era um enigma, mesmo mais de 200 anos depois de sua morte. “Ele é multifacetado, com bom e mau dependendo de onde olhar”, ele disse em uma entrevista. Seu longa, Napoleon que entra em cartaz em poucas semanas (a tempo para uma corrida para o Oscar), obviamente parece não ter agradado à críticos franceses (que idolatram o General), inclusive porque o diretor é britânico (que antagonizavam os franceses) e porque tem um americano, Joaquin Phoenix, no papel principal. Para Scott, voltar a trabalhar com Joaquin 23 anos depois de Gladiador (cuja continuação está sendo gravada) foi um sonho, mas o convite não veio por isso e sim por sua atuação em Coringa. “Ele fez uma personagem empático mesmo com as armadilhas de comportamento diabólico. Ele tem esses dois gumes, quase sentimos pena dele o que é seu charme”, ele explicou, lembrando que quando o escolheu para viver Commodus, também foi criticado. Eu vou além: tem cara de segundo Oscar para ele.



Tudo será grandioso em Napoleão e mesmo que longo, alguns também acharam que excluiu muitos fatos. “Você tem que escolher seus momentos e dizer o que precisa dizer para cobrir o que poderia ser uma hora de trabalho. Parte das habilidades de escrita é isolar o que você precisa dizer e seguir em frente”, ele explicou sem meias palavras. “Você tem que manter as pessoas interessadas, um pouco de ação e batalhas reais, mas o combustível do filme é o relacionamento dele com Josephine”, encerrou.


Confesso que fiquei decepcionada com O Último Duelo, portanto estou mais animada por Napoleão. Só o fato de ter War Pigs, de Black Sabath e que canta sobre comandantes militares, comparando-os a feiticeiros e “bruxas nas missas negras”, que iniciam guerras, mas se abdicam de qualquer responsabilidade por elas. Perfeita para Napoleão Bonaparte. A ver!
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