Estava com tantas esperanças no início de Assassinato no Fim do Mundo e detesto que foram injustificadas. Todo suspense bem construído foi jogado fora em uma trama que é desnecessariamente confusa e quase cafona, um desperdício de talento de Emma Corrin. Reencontramos Darby ainda sofrendo pela morte de Bill enquanto todos os outros, muitos deles alegando serem fãs do artista, estão mais do que bem obrigado para seguir em frente. O comportamento desagradável da escritora-detetive é um crescendo de incômodo para os anfitriões e hóspedes em um jogo de gato-e-rato com um (a) assassino (a) que ninguém entende o motivo ou quem possa ser.

No meio do emaranhado sem sentido, claro que temos flashbacks de Darby com Bill no início do relacionamento dos dois, mas no presente ela segue usando a Inteligência Artificial para ajudá-la a investigar, sem dar uma pausa para pensar em quem possa estar por trás dessa tecnologia. Lee – uma hacker lendária – alega que casamento e maternidade tiram o tempo dela fazer o que é preciso, e Darby segue querendo unir as peças de um quebra-cabeça para mim de certa forma obvio. Mas já teorizo.
Darby percebe que tudo está ligado à Andy Ronson e que todos os convidados têm uma ligação, seja estarem no mesmo vôo ou relacionamentos, o que justifica sua conclusão de que quase qualquer um poderia ser responsável pela morte de Bill. Por sua metologia de observação, ela consegue decifrar e confirmar que havia três pessoas no quarto de Bill na noite em que morreu. Mas isso não é tudo, entre as informações que decifrou descobre que Sian foi recrutada por Ronson para liderar o programa de colonização lunar de sua empresa, e que ela foi o pioneiro da robótica para “quebrar barreiras incapacitantes na sociedade”. Aqui, meus caros, está o motivo do crime e o suspense da série.
Aqui está a minha tese: o filho de Lee e Andy é um projeto de robótica casada com IA. Com ele, o bilionário quer colonizar a Lua (ou salvar a Terra? Estou incerta). Mas cada um dos convidados vai contribuir para o enriquecimento do algoritmo de alguma forma. Bill descobriu a verdade e iria expor para o mundo. E cada um que também decifra a verdade, corre risco.
Vamos acompanhar? Aposto que estou bem próxima da verdade…
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