A cinebiografia de Michael Jackson

Ele foi o Rei do Pop, mas teve uma mancha mais séria na fase final de sua vida, quando passou a ser acusado diretamente de pedófilo e fez acordo com as famílias para encerrar o processo judicial. Michael Jackson, um dos artistas mais icônicos e importantes do século 20, teve uma vida marcada de sucessos e tristezas, nada mais natural – e desafiador – que transformá-lo em filme.

Michael, a produção terá a assinatura do respeitado diretor, Antoine Fuqua e nem começou a rodar e já tem uma data de lançamento: 18 de abril de 2025. Será estrelada pelo sobrinho do cantor, Jaafar Jackson (quando adulto) e Juliano Krue Valdi, de 9 anos, (quando criança) e tem roteiro de John Logan. A proposta é seguir a complicada vida do cantor até virar o artista mais popular do mundo. Dizem que vão incluir os “triunfos e as tragédias, seu lado humano e suas lutas pessoais, incluindo seu gênio criativo”.

O lado artístico de Michael Jackson tem muitos momentos de icônicos, difíceis e felizes, ninguém duvida. O problema é outro. Desde que o projeto foi anunciado em 2019, quando os direitos foram assegurados, incluindo a música dele – essencial para o filme – os fãs se perguntam como e se vão mostrar as transformações físicas, as questões de saúde que só vieram à tona após a morte dele e, obviamente, as acusações de pedofilia.

Muitos se preocupam que, justamente porque a família dele está envolvida, essa parte não seja explorada de maneira alguma ou muito editada. Afinal, o sobrinho de 27 anos de Michael, Jaafar, é filho de Jermaine Jackson, irmão do cantor e parte dos Jackson 5 também. Será que topariam explorar o tema que ninguém nega ter levado Michael Jackson à decadência final? Fucqua garante que sim, dizendo que a narrativa vai apresentar a história “como a conhecemos”. Mas conhecemos mesmo?


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