Freya Allan representa os humanos em O Planeta dos Macacos: O Reinado

Volta e meia,. se são leitores assíduos de Miscelana, revelo a nostalgia e idade. Sou do tempo do qual Planeta dos Macacos era uma série de TV e que os filmes tinham causado sensação nos cinemas, em especial o longa de 1968, com Charlton Heston e aquele final icônico.

Por conta de menos impactantes efeitos especiais, aos poucos a franquia ficou associada à filmes toscos, nem a refilmagem de Tim Burton, em 2001, resgatou seu prestígio. O que mudou foi o avanço da tecnologia, usado com brilhantismo em Planeta dos Macacos: A Origem, criado por Rick Jaffa e Amanda Silver, fãs do original e que tiveram a criatividade (e talento) de reinventar toda a história, agora com a tecnologia que é perfeita para dar realismo à história.

Na versão atual, não há viagem no tempo, mas o efeito da ganância humana mesclada com o avanço da ciência. Andy Serkis, que já fez de Senhor dos Anéis inovador com seu Gollum, fez um trabalho incrível como Caesar, o chimpanzé cuja inteligência aumentada em um laboratório, criado por um humano e líder da revolução. Um personagem complexo e que é o protagonista da franquia, não o antagonista dos humanos.

Com o gigantesco sucesso nas bilheterias, vieram as continuações com O Planeta dos Macacos: O Confronto, onde a trama avança 10 anos e segue a nação de macacos evoluídos de Caesar e, finalmente, O Planeta dos Macacos: A Guerra. 

Agora, dois anos depois da batalha em São Francisco, humanos e macacos são inimigos, e Caesar é caçado pela milícia humana “Alfa-Ômega”, que mata Cornélia, esposa de Caesar, e Olhos Azuis, seu primogênito, com apenas Cornélio sobrevivendo. A luta entre os dois lados é bem mais pessoal para Caesar que, infelizmente, acaba morrendo depois de salvar os macacos. Chegamos então ao novo filme, Planeta dos Macacos: O Reinado, que está para estrear nos cinemas.

Sem Andy Serkis, o elenco agora onde, “muitos anos após o reinado de Caesar, um jovem macaco embarca em uma jornada que o levará a questionar tudo o que lhe foi ensinado sobre o passado e a fazer escolhas que definirão o futuro de macacos e humanos”. O mistério é tão grande em torno que quem eles sejam, que não temos os nomes de todos ainda. Estrelado por Owen Teague, Kevin Durand, Peter Macon e William H. Macy, o maior mistério gira em torno da personagem de Freya Allan, Mae, que será crucial para a próxima trilogia.

Avançar várias gerações depois de Caesar coloca a versão clássica dos filmes (e livro) originais: os macacos são a espécie dominante. Porém as ambições de seu novo líder, o tirânico Proximus Caesar (Kevin Durand) despertam a oposição de um jovem macaco Noa (Owen Teague) – que suspeito ser herdeiro direto de Caesar, mas que não está claroa ainda – que passa a questionar tudo o que sabia sobre o passado de sua espécie, e suas escolhas vão definir o futuro de todos.

Noa tenta atender às expectativas de seu pai, mas se incomoda de ser proibido de aprender sobre o mundo além de sua aldeia, da história da raça humana e o que realmente aconteceu. Anaya (Travis Jeffery) e Soona (Lydia Peckham) são suas amigas, e ajudam Nova (Freya Allan), uma humana mais inteligente que o resto e que é o alvo da ira de Proximus. O novo imperador é obcecado por aprender a tecnologia, história e comunicações desenvolvida por humanos, apenas para destruí-los e domina-los de vez.

A presença de Freya no elenco é uma boa notícia, com ela tendo se destacado como Ciri em The Witcher, mas agora chegando aos cinemas. Nova é a melhor representante humana em muitos anos na franquia e sua origem também será importante, por isso ainda não foi esclarecido.

O trailer do filme fez grande sucesso no intervalo da Super bowl e as imagens são repletas de citações do filme de 1968. Será que antes de maio descobrimos mais?

Deixe um comentário