Rei Aegon (análise e trailer)

A campanha coordenada da MAX para o lançamento da segunda temporada de House of the Dragon já começou de forma BRILHANTE, dando as versões de cada lado para a guerra civil.

Na visão dos verdes eles estão apenas sendo realistas e tradicionais. A errada é Rhaenyra, cujo direito ao trono só foi algo de fachada e graças ao seu comportamento (com filhos considerados bastardos) jamais poderia ser uma boa Rainha. Será mesmo? Sou Time Preto então discordo, mas vamos aos “argumentos” dos Verdes.

A defesa dos Verdes

Embora Otto (Rhys Iphans) já tivesse um plano de golpe guardado para o momento da morte de Viserys (Paddy Considine), é Alicent (Olivia Cooke) que lidera o que considera ter sido a verdadeira vontade de seu falecido marido.

Nós sabemos que ele estava falando de outro Aegon e que em seu delírio a confundiu com Rhaenyra, mas numa linear e limitada mente de Alicent, tudo fez sentido. “Algumas semanas atrás meu marido estava vivo e o reino estava em Paz”, ela comenta com imagens de sua devoção religiosa e liderança no Pequeno Conselho, com as bandeiras verdes sendo hasteadas em King’s Landing. “Ao morrer ele sabia que o Reino não aceitaria uma Rainha”, ela continua “Os apoiadores de Rhaenyra acreditarão no que quiserem, mas Viserys queria que Aegon o sucedesse”, ela defende.

As imagens da arrogância de seu filho – ecoando perigosamente Joffrey Baratheon – contrastam com tudo que qualquer Verde possa considerar melhor do que ele Rhaenyra.

Vamos direto para as batalhas, com Daemon (Matt Smith) observando o acampamento dos Verdes e Otto comentando que “eles (os pretos) agora não desejam o bem do Reino, mas a satisfação da vingança”. Isso é a queixa, de alguma forma, da ação impensada de Aemond (Ewan Mitchell) que provocou a morte de Luke.

Vemos então várias imagens de Aegon e batalhas, e afirmando “sou tão temível como qualquer um deles”. Erro em todos os sentidos, concorda? Mesmo com Alicent o alertando dos sacrifícios feitos para colocá-lo no Trono.

A emoção é ouvir a famosa frase do livro: “Meu tio é um desafio que aceito com prazer, se ele se atrever a me enfrentar”, dita por um assustador e carismático Aemond conversando com Ser Criston Cole (Fabien Frankell).

E super excitante: vemos as primeiras imagens de Alysanne Blackwood!

O argumento final dos verdes para o conflito é dito por Otto, claro: “Venceremos e traremos a Paz, mas você tem que aceitar que o caminho para a vitória é a violência”, avisa, com imagens de execuções e confrontos.

“Ótimo, vamos à Guerra, então”, celebra Aegon II.

Alicent se queixa que tudo que fez pela Ordem e pelo Reino não é reconhecido, e o canto que me recuso a ecoar fecha o trailer: “Pelo único e verdadeiro Rei, Aegon”.

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