Na onda de cancelamentos, Cleopatra de Angelina é descartada

Não dá par dizer quem está em uma onda mais desafiadora: Brian Helgeland ou Angelina Jolie. A atriz por conta de sua briga pessoal contra o ex-marido, que vem se arrastando fora de cenas. Nas telas, Angelina não estrela um sucesso há quase 10 anos. E Brian, bom, o roteirista fez notícia essa semana quando seu projeto do spin-off de Game of Thrones, o antecipado 10,000 Ships foi arquivado junto com Snow ela MAX.

Se não bastasse esse baque, essa semana veio outra notícia: Cleopatra, o projeto querido de Angelina há mais de 15 anos foi oficialmente arquivado. Quem estava trabalhando no roteiro? Acertou: Brian Helgeland. Ou seja, dois dos maiores projetos que teriam sua assinatura foram vítimas da onda crescente de cancelamentos. Não foi uma semana muito legal para Brian.

A maldição dos faraós inclui Cleopatra?

A Rainha do Egito vem sido tema de muitas discussões nos últimos anos e no coração de toda polêmica está a questão de apropriação cultural e uma americana branca de olhos azuis não é mais encarada como uma atriz potencial para o papel, com ou sem Oscar.

Com o fim do projeto, alguns detalhes vieram à tona. Brian Helgeland, que ganhou um Oscar pelo roteiro de L.A. Confidential, em 1998, estava trabalhando em Cleopatra desde 2011. A direção estava com David Fincher, mas, além de Angelina, ninguém mais foi anunciado. Segundo ele comentou em uma entrevista, o filme seria épico, obviamente mostrando os romances da rainha com Júlio César e Marco Antônio, e que “tinha elementos de um thriller político com assassinatos e sexo”. Parte dessa parte mostraria o assassinato de Júlio César como uma forma de impedi-lo de voltar para o Egito com Cléopatra e o filho.



De todos os filmes que queriam voltar à Rainha egípcia, apenas o de Gal Gadot segue em consideração, mas, com a provável fusão da Universal e Paramount, também está em risco de rodar. A diretora Patty Jenkins já saiu, tendo sido substituída por Keri Skogland.

Pelo visto, o único que vai conseguir emplacar alguma coisa é o diretor Denis Villeneuve, que também está desenvolvendo um projeto porque ele também que decifrar o enigma de criar um filme que todos efetivamente gostem. Villeneuve está desenvolvendo a história com a roteirista de 1917, Krysty Wilson-Cairns. Isso porque ele começou há pouco tempo e não está priorizando o filme, porque tem antes disso Duna: Parte Três.

Sei não, acho que a maldição de Tutankhamon se aplica à Cleopatra: melhor deixar quieto. E Angelina? Bom, ela vem aí de olho no segundo Oscar. Sim, a biopic sobre Maria Callas pode recuperar seu prestígio. É minha torcida!

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