O sumiço do Duque em Bridgerton

Há uma novelinha que adoraria ver solucionada por Lady Whistledown em Bridgerton. O “desaparecimento” de ninguém menos do que o Duque de Hastings, que fez do ator Regé-Jean Page uma superestrela mundial em 2020. No entanto, com a conclusão da história, as desculpas de queele está ocupado e longe foram dadas por uma breve aparição de Daphne (Phoebe Dynevor), que também estranhamente, para uma família unida como a dos Bridgertons, está ausente. O que está acontecendo com os Hastings?

Parte da beleza de Bridgerton está na continuidade da história e ainda mais relevante: do elenco. Fica um claro desafino poder sobreviver as histórias sem esbarrar justamente com o casal que nos dragou para esse universo fantasioso de Julia Quinn e que a Netflix usou brilhantemente para tornar inclusivo, colorido e divertido.

Qual a origem do mistério?

Vamos direto ao assunto: se hoje é um ator conhecido, Regé-Jean deve à Bridgerton. TUDO. Ele não tinha tido nenhum destaque antes e, infelizmente, nem depois. Há quatro anos circula na lista dos possíveis James Bonds, mas até esse papel ele não assegurou. Por que , então,nem uma ponta na série que faz tanto sucesso?

Aí está o mistério. Segundo foi noticiado há dois anos, quando era imperativo para a trama que o casal estivesse nas telas, foi avisado que Daphne apareceria, mas nada de Simon. Segundo Regé-Jean explicou na época, desde que fechou o contrato, sempre planejou estar apenas em uma temporada, independentemente do sucesso dela ou não. Nem a febre mundial o dissuadiu dessa decisão. Será mesmo?

“É um arco com começo meio e fim. Achei interessante, porque parecia uma minissérie. Eu consigo contribuir, e depois a família Bridgerton segue em frente”, disse ele à revista Variety em 2021. Um tanto estranho sair correndo de uma grande oportunidade quando a cada temporada, se não é protagonista, apenas algumas cenas cobririam a trama.

Como vimos, Anthony Bridgerton (Jonathan Bailey) e Kate Sharma (Simone Ashley), os astros da segunda temporada, apareceram no início da terceira, e não participaram na maior parte da série depois, porém fizeram a transição parecer normal.

Rolou bafafá nos bastidores?

Os rumores de brigas e estrelismo por parte do ator foram impossíveis de circularem, mesmo que a produtora Shonda Rhimes tenha confirmado que de fato o acordo foi fechado tendo em mente que a história do Duque de Hastings se encerraria – por completo – em uma única tacada. Afinal, com Bridgerton, Regé-Jean chegou a ser indicado ao Emmy!

Surgiram relatos de diferenças criativas entre o ator e a produção, mas eles nunca foram confirmados. Só a PageSix bateu na tecla, comentando que o ator ficou justamente decepcionado em ser transformado em coadjuvante e queria algo maior. O oposto do que passou a ser o discurso oficial. E assim, Bridgerton deu adeus ao Duque.

E onde anda “o Duque”?

Regé-Jean anda ocupado, nada de ficar em casa. Suas pontas em filmes como Dungeons and Dragons e The Gray Man vão render continuações e ele está no elenco da série sobre Butch Cassidy e Sundance Kid e, mais ainda, gravando com Steve Soderbergh, Black Bag, ao lado de Michael Fassbender e Cate Blanchett, entre outros. Ou seja: se estamos com saudade de Rege-Jean, o ano para matá-la será 2025. Mas Bridgerton? Não me parece estar na agenda do Duque…


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