O trailer da nova versão de Nosferatu, com Bill Skarsgård no papel principal sacudiu as redes sociais essa semana. A regravação do clássico do terror, dirigida por Robert Eggers conta com um grande elenco – Lily Rose-Depp, Nicholas Hoult, Emma Corrin, Aaron Taylor-Johnson e Willem Dafoe – promete ser um dos sucessos de 2024, 102 anos depois do original.
O filme de terror expressionista alemão, lançado em 1922, foi dirigido por FW Murnau e narra a história de Nosferatu, Conde Orlok, um vampiro assustador que nada mais é do que uma adaptação não autorizada do romance Drácula, de Bram Stoker, de 1897. Como os cineastas não conseguiram obter os direitos do romance, fizeram diversas alterações na história e nos personagens para evitar questões legais. Por exemplo, o Conde Orlok foi criado como substituto do Conde Drácula. Um filme fantasia, sobre os bastidores dessa história que sugeria que o ator Max Schreck era realmente um vampiro e foi curiosamente estrelado por Willem Dafoe.
Em ambos os filmes, o conde Orlok é retratado como uma figura grotesca e misteriosa, com cabeça careca, dedos alongados, orelhas pontudas e dentes afiados. Sua aparência foi projetada para evocar medo e desconforto, o que é um afastamento significativo da imagem mais aristocrática e suave de Drácula no romance de Stoker.

A história segue Thomas Hutter, que viaja ao castelo de Orlok para finalizar uma transação imobiliária. Hutter logo percebe que Orlok é um vampiro e deve escapar para salvar sua esposa, Ellen, e a cidade da influência mortal de Orlok.
Nosferatu é considerado um clássico do cinema antigo e um dos filmes de terror mais influentes já feitos. Ele introduziu muitos dos elementos visuais e temáticos que se tornariam a base do gênero vampiro, como a cena famosa em que sua sombra é projetada na parede enquanto ele sobe uma escada, simbolizando o horror inescapável que ele traz consigo. Essas imagens icônicas continuam a influenciar os filmes de terror até hoje.
Se dependesse da família de Bram Stoker, Nosferatu não existiria. Ele entraram na Justiça para impedir a exibição e o tribunal de Berlim decidiu que todas as cópias do filme deveriam ser destruídas. Embora a ordem tenha sido acatada na Alemanha, cópias do filme já haviam chegado aos Estados Unidos, onde Dracula era de domínio público. E agora, veremos a atualização em 2024.
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