Os orixás terão um papel de virada em Bad Monkey

Nos Estados Unidos o Candomblé é tratado como Magia, repleto de clichês e estereótipos que usam a crença religiosa “exportada” da África para culturas latinas seja em formatos cômicos ou de terror. Em Bad Monkey, não tem sido diferente embora a série brinque mais com o conceito americano do “Homem da Flórida” – que envolve histórias reais, mas mirabolantes – tornando tudo de absurdo que estamos vendo, possível.

A Rainha Dragão – um grande papel de Jodie Turner-Smith, extremamente divertida e misteriosa – é a mãe de santo que está envolvida (sem saber) com todos as pontas soltas do crime em andamento, que começou com um golpe, se transformou em esquema e agora é uma série de assassinatos crescentes em violência. Tudo aponta para que “a mágica” dos orixás ajudem um dos lados. No caso, Neville já teve algum retorno de seu investimento.

Enquanto na ilha os locais e os capangas de Nick e Eve estejam agindo e criando um caos, em Miami Yancy só se mete em pior enrascadas para decifrar o que está acontecendo e prender a dupla criminosa. Até o momento, já sabe que Nick forjou a própria morte e eliminou as testemunhas, mas ainda não ligou todas as pontas de algo cada dia mais confuso.

A história é rasa, mas a narrativa é tão divertida que compensa o investimento das horas. Há ainda algumas tramas paralelas (como a de Bonnie) que não se encaixam, mas veremos como serão tratadas. Mas uma coisa é certa: a Rainha Dragão vai provar o poder de sua magia.


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