Olha, minha lista de suspeitos não alterou porque se há uma coisa certa que todos os episódios de Only Murders In the Building vem fazendo é nos trolar sobre todos os suspeitos da “morte” de Sazz (Jane Lynch). Sim, uso aspas pois até o momento nada me convence que ela efetivamente foi assassinada no lugar de Charles (Steve Martin).

Por isso, posso estar radicalmente errada e a série já ter nos apresentado os culpados (o crime não foi realizado por uma única pessoa) e estar apenas despistando, mas… se é isso, parabéns. Estão conseguindo.

Há alguns personagens ainda sem muito esclarecimento e ainda estão para surgir mais, portanto trabalho com o que não é spoiler ainda.

No episódio da semana – Adaptação – é sobre roteiro. Numa série que excepcional sobre metalinguagem, aprecio todas as vírgulas maravilhosamente entregues em cada cena. Não sabemos o “quem” queriam matar, mas “quem morreu”; não deciframos o por quê e passamos direto para o “como”, onde a janela de 12 minutos entre o tiro e a cena do crime ser limpa se revela o grande ponto de interrogação da ação. A conclusão? Foi um trabalho de duas pessoas. Mas estou me antecipando.

Depois de ameaçar os podcasters com uma arma, uma ainda suspeita Bev Melon (Molly Shannon) tem uma explicação para estar armada e no lugar isolado onde seria a escola de dublês de Sazz. Bom, o que ela diz é que estava escuro e ela apontou a arma para eles por medo. Uma arma, aliás, carregada que Bev alega “ter encontrado” no galpão e que presume ser de Sazz.

Ela nega ser a assassina, mas suspeita de alguém na produção do filme. Segundo ela comenta, na noite em que Sazz morreu, a dublê ligou e deixou uma mensagem de voz, na qual ouvimos Sazz avisar que há um grande problema com o filme e não pode falar sobre isso pelo telefone. Bev demorou para retornar a ligação, e não sabe o que ela queria. Mabel (Selena Gomez) identifica que o horário da mensagem indica que a ligação aconteceu minutos antes de Sazz ir buscar o vinho no apartamento de Charles, o que eles acrescentam ao timeline.

Dos novos suspeitos apresentados, uma vez que Bev é descartada por alegar não ser a assassina. Conveniente por hora. Mas ainda não está muito clara a razão de Marshall (Jin Ha), o roteirista do filme Only Murders, se disfarçar com barba e óculos. Ele alega ser fã de Charlie Kaufman e querer parecer com ele, mas me pareceu insatisfatório. O trio ficou satisfeito com o álibi que ele apresentou (Bev também tem álibi). É Marshall que questiona se em 12 minutos uma única pessoa conseguiria cometer o crime porque teria que estar em ótima forma.

Com a dica que são duas pessoas e que uma delas tem que ser forte o suficiente para carregar o corpo de Sazz até o incinerador, o trio vai para sessão de fotos promocionais, onde tentam localizar a pessoa que deixou a pegada no apartamento de Dudenoff, e que está na equipe. E, uau, voltamos agora a suspeita para as irmãs Brothers. Tawny Brother (Siena Werber) tem um sapato com a pegada e Trina (Catherine Cohen) demonstra ser forte. Mas quando os três tentam se aproximar ouvimos tiros e tela escurece. Só ouvimos “Meu Deus, eles foram baleados.” Quem? Quando? Como? Por que?

Já imagino que o próximo, não, já dou a dica: na próxima etapa descartaremos as duas como suspeitas, mas aviso É O MELHOR EPISÓDIO DA TEMPORADA. Mal posso esperar a semana passar mais rápido!

Pesquisar

Pesquisar