Sofia Falcone e as Intrigas do Crime em Pinguim

Quem poderia ficar surpreso com o sucesso de Pinguim? Colin Farrell, mesmo que irreconhecível, já é um dos vilões lendários de Batman trazendo nuances e complexidade para um dos antagonistas mais famosos da franquia. Um homem ambicioso, vaidoso e trágico, com toques de maldade assustadores. E mal começamos.

No primeiro episódio, intenso e sequência do filme 2022 acompanhamos os primeiros passos de Oz Cobb (Farrell) para assumir o Império Falcone e, de quebra, o domínio do Crime em Gotham. A estratégia é perigosa, usando os dois lados, jogando facções contrárias uma contra outra, escapando sempre por pouco de ser pego, seja pela polícia, pelos Falcones ou os Maronis.

No momento, Batman (Robert Pattinson) não o preocupa em nada, mas o mesmo não pode ser dito de Sofia Falcone (Cristin Milioti). A psicopata, recém liberada de Arkham, ainda está se recuperando da morte de seu irmão, determinada a ter vingança. Diferentemente do resto, ela está sempre no rastro correto e apenas a malícia – e sorte – do Pinguim o salvam.

Sofia está sofrendo pelas mortes do pai, do irmão, de ter que sublimar sua personalidade naturalmente violenta que é controlada pela ultra suspeita terapia de hipnose administrada pelo excessivamente íntimo Julian Rush, seu médico de Arkham. Sofia sofre a pressão da sua fama de assassina – matou sete mulheres – e o medo que inspira nas pessoas, menos no tio e seus comparsas que a menosprezam por ser mulher.

O jogo de Oz de fingir se aliar aos Maronis funciona, e, na ausência de Salvatore, é Nadia (Shohreh Aghdashloo) que está no comando. Contrariado, eles topam em assumir a morte de Alberto, mas dá a eles a aura de estarem recuperando espaço. No jogo duplo para ajudar os Maronis roubarem os Falconis, há coisas que atrapalham, como Johnny Viti exigir que o Pinguim (como ele chama Oz para irritá-lo) vá no caminhão de uma entrega. No tiroteio, tudo parece que dá certo, mas Sofia logo deduz que alguém ajudou os Maronis.

Luca Falcone (Scott Cohen), agora Chefão, ignora Oz e se irrita com a sobrinha tentando agir como líder. O Pinguin volta a tentar se aproximar dela e agora a encontra mais receptiva. Ele compartilha uma história de família, como quando perdeu is irmãos e sua mãe não o deixou chorar, para “não lidar com a pena”. Um mês depois, ela o levou para um clube de jazz no East Side onde dançaram juntos. Ela fica tocada com a história.

O resto do episódio é tenso pois Sofia conseguiu encontrar uma testemunha do roubo dos Maronis e está pronta para torturá-lo e descobrir quem é o traidor. Em várias artimanhas, Pinguim consegue se livrar do flagrante, matando a testemunha e incriminando outra pessoa. Mas a maior vitória aqui é que Sofia se diz pronta para dançar, e pede ajuda a Oz para assumir o controle da família. Nada poderia ser melhor para ele!

Os créditos sobem ao som de Happy Together, para deixar ainda mais clara a ironia da perigosa aliança entre os antagonistas. Algo que nunca serão né?



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