Não é uma opinião popular diante do enorme sucesso da história da psicopata Villanelle e a agente da MI6, Eve, as protagonistas de Killing Eve, mas quem me interessava mais durante a série sempre foi Carolyn Mertens. Fria, enigmática, mas emotiva num grau mais perigoso do que a espontânea Eve ou a sociapata Villanelle. Sem surpresa foi seu tiro final que garantiu o fial trágico da série, matando Villanelle como sempre foi a missão, mesmo depois de ter sido “poupada” por ela em algum monento. Cruel.

Claro que a brilhante atuação de Fiona Shaw trouxe uma profundidade indispensável para a trama. Vou além: sem Carolyn, a série não teria sentido pois o gato e rato das protagonistas se esgotou na segunda temporada e ficou irritante nas demais. Muita coisa ficou em aberto sobre o futuro de Carolyn, mas, ainda mais sobre seu passado. E por isso uma prequela já está em andamento para cobrir os anos e a vida da espiã do MI6 durante a Guerra Fria. Os flashbacks de Killing Eve comprovam que tem potencial de ser espetacular.

As notícias são de que o spin-off deve se chamar Honey e seguirá os passos Carolyn como espiã na União Soviética, incluindo suas aventuras amorosas e dramas pessoais. Um bônus é que por ser durante os anos 1980s a trilha sonora pode ser ainda melhor!

Muitos estranharam que a série decida explorar justamente sua antagonista surpresa, mas eu concordo que é fascinante, uma espécie de Slow Horses com humor. E a notícia começou a rolar mesmo antes do final de Killing Eve.

A sinopse descreve que a agente secreta do MI6, codinome Marta, está cercada por inimigos e constantemente sob ameaça de seu disfarce ser descoberto, por isso tenta o máximo para evitar a detecção de Friedrich Bauman, o novo chefe de contraespionagem da Stasi. Carolyn, que foi treinada pelo próprio pai, eventualmente se torna a implacável e enigmática chefe do escritório da Rússia do MI6.

Com a confirmação de que os roteiros já estão em andamento Honey pode virar realidade em um futuro próximo. Certamente vamos acompanhar!

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