As primeiras imagens da nova temporada de The Gilded Age

A Era Dourada americana foi um período de imensas mudanças econômicas e sociais, quando impérios foram construídos, mas nenhuma vitória veio sem sacrifício.

Após a Guerra da Ópera, a velha guarda está enfraquecida e os Russells estão prontos para assumir seu lugar à frente da sociedade. Bertha mira em um prêmio que elevaria a família a patamares inimagináveis, enquanto George arrisca tudo em uma jogada que poderia revolucionar a indústria ferroviária — se não o arruinar primeiro
.

Do outro lado da rua, a casa dos Brook é lançada no caos quando Agnes se recusa a aceitar a nova posição de Ada como dona da casa.

Peggy conhece um belo médico de Newport, cuja família não está muito entusiasmada com sua carreira. À medida que toda Nova York se apressa em direção ao futuro, sua ambição pode vir à custa daquilo que eles realmente prezam“.

Esse é o resumo oficial da temporada vai de encontro com o que já esperávamos, mas mesmo antes do trailer oficial, que deve sair em poucos dias ou semanas, há informações para dar pistas de algumas surpresas.

A primeira dica de que tudo vai virar de cabeça pra baixo, pelo menos na perspectiva de Bertha, que quer casar sua filha com o Duque de Buckingham, é que o tag da temporada alerta: O coração cria suas próprias regras. Casado com a imagem dos Russells na igreja, com Bertha olhando indignada me parece que Gladys vai se rebelar publicamente… será?

Como o próprio showrunner, Julian Fellowes comentou em uma entrevista, nos anos da The Gilded Age, casamento poderia ser uma sentença de morte para as mulheres. Divórcio era inadmissível e para elas, ter amantes? Era arriscadíssimo. Tinham que se conformar e por isso Marian Brook hesitou tanto na segunda temporada, mesmo gostando da companhia de Dashiell.  “Se você se casasse com o cara errado, estaria em apuros para o resto da vida,” Julian Fellowes comentou.

E encontrar amor e felicidade dentro do casamento será o desafio da hora na série. Sabemos que Gladys Russell também quer se casar por amor e negociou com o pai essa liberdade. O problema está nos planos ambiciosos de sua mãe, Bertha. Assim como foi inflexível em ser aceita na sociedade agora ela está determinada em dar à filha o título de nobreza. Isso a coloca de frente para um choque com o marido, George, já sabemos que o divórcio da temporada (ainda) não entre os Russells, mas entre os Astors. Mas pera, segundo parece, mais de uma dupla vai falar em separacão. Oi?

O que ainda nos deixa perguntando como as famílias vão lidar com o romance entre Larry e Marian. São perfeitos juntos, mas ela não é nobre ou rica e ele é “novo rico”. Ambos merecem uma felicidade plena logo, torço para que qualquer drama entre eles seja de fácil solução. Afinal, se ele for deserdado não parecerá ser algo que faça Larry pensar duas vezes. O único risco é que algo do passado recente atrapalhe essa união (quem sabe, sabe).

Há uma certa decepção, embora fosse esperado, que Agnes vai “se recusar a aceitar” que quem manda na casa da 5ª avenida é Ada, não ela. O que ela tem para aceitar? Será que esperava que em gratidão a irmã fosse deixar o “comando” com ela e se submeter como fazia antes, mas apenas dessa vez, também pagando as contas?

Já Peggy terá um amor para distraí-la, já sabíamos. Cortejada por um médico alto e culto da elite negra de Newport será que ele será como Dashiell e vai estragar tudo esperando que ela abra mão de sua vontade de trabalhar?

Aqui entra o que Agnes tentou explicar à Marian: se nem as ricas têm a chance de escolher um marido que amam, menos ainda poderiam as que, como Marian e Peggy, não são herdeiras. Ter alguém carinhoso e agradável já era para dar pulos de alegria porque casamento para elas era uma escolha econômica e de sobrevivência. Amor era para ficção ou sortudos como Ada.

O showrunner menciona alguns detalhes a mais como a trama que mostra John Trotter, o lacaio na casa dos van Rhijn podendo dar os primeiros passos para construir sua própria fortuna. Marian se torna professora de inglês como segunda língua e nos surpreenderemos com Agnes, a sufragista.

Ainda falta saber mais sobre Oscar, sobre Turner e outras personagens, mas o tom do que ainda pode ser a última temporada da série (ainda não anunciaram a renovação) é de “ou tudo ou nada por amor”. Eu gosto!




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