Tom Cullen e os Novos Rumos de House of the Dragon

As gravações da terceira temporada de House of the Dragon já está em andamento e com isso, mais três nomes importantes foram anunciados, com rostos que conhecemos de várias outras séries. Afinal, a Dança dos Dragões não é apenas uma guerra de sucessão — é um conflito que coloca à prova o que significa ser leal, ser nobre, e ser útil a uma coroa que devora seus próprios defensores.

Tom Cullen (Knightfall e Becoming Elizabeth), Joplin Sibtain (Andor) e Barry Sloane (Sandman) se juntaram ao elenco e agora fazem parte oficialmente do universo de Game of Thrones, prometendo estarem em cenas marcantes da história.

Cullen será Sor Luthor Largent (que já deveria ter aparecido nas duas temporadas, mas tudo bem), Sibtain será Sor “Bold” Jon Roxton, e Sloane será Sor Adrian Redfort, que acabam sendo reflexos distorcidos uns dos outros: o traidor por pragmatismo, o mártir por idealismo, e o cavaleiro por dever. Seus destinos cruzam-se com o fogo dos dragões, mas são forjados mesmo é no silêncio dos juramentos quebrados e nas lanças cravadas na terra. Estou inspirada [risos]

A verdade é que esses personagens prometem expandir ainda mais os dilemas humanos da guerra civil Targaryen — porque, no fim das contas, são os homens comuns que sustentam as sombras dos dragões.

A duplicidade – mas também fidelidade – à Daemon e Rhaenyra

Dois três novos nomes, a confirmação de Tom Cullen como Ser Luthor é extremamente interessante pois ele SPOILER ALERT, se vira contra os Verdes, mata Gwayne Hightower (Freddie Fox) e dependendo da versão da série, também estará implicado na morte mega suspeita de Helaena Targaryen (Phia Saban).

Ser Luthor Largent é um nome que ressoa nas entrelinhas de Fire & Blood como um dos homens que carregaram nos ombros o peso da lealdade — ainda que para o lado errado da história, dependendo de quem a conta. Cavaleiro da Guarda Real durante o fim do reinado de Viserys I Targaryen (Paddy Considine), Largent era conhecido por sua estatura imponente e força física quase lendária. Feroz, corpulento e disciplinado, ele não era apenas um homem de armas, mas um símbolo da força bruta que sustentava a ordem do Trono de Ferro.

Quando o rei Viserys I faleceu, a sucessão deveria ter sido clara: sua filha Rhaenyra, nomeada herdeira por decreto real e juramento de toda a corte, inclusive da Guarda Real, estava destinada ao trono.

Ser Luthor Largent deveria estar em cena na 1ª temporada porque ele estava entre os sete que formavam o núcleo da Guarda Real — e entre os poucos que souberam imediatamente da morte do rei. Ele escolheu, então, naquele momento, tomar partido dos verdes, apoiando a ascensão de Aegon II Targaryen (Tom Glynn-Carney) ao trono, mesmo que isso significasse quebrar seu juramento de proteger a herdeira legítima.

A decisão de Largent foi tanto pragmática quanto política. Ele era um homem de ação, e os verdes, liderados por Ser Criston Cole (Fabien Frankel) e pela rainha Alicent Hightower (Olivia Cooke), não hesitaram em agir. Nos dias que se seguiram à morte de Viserys, enquanto Rhaenyra (Emma D’Arcy) permanecia alheia em Pedra do Dragão, Largent ajudou a manter o segredo da morte do rei dentro da Fortaleza Vermelha. A conspiração culminou com a coroação relâmpago de Aegon II em Baelor, antes mesmo que Rhaenyra pudesse reivindicar o trono. Foi um momento decisivo — e Ser Luthor Largent esteve lá, como guarda, como força, como traidor, dependendo do lado em que se está.

Na adaptação televisiva, a escolha de Tom Cullen para o papel promete trazer camadas adicionais a essa figura que, embora secundária no livro, representa os dilemas morais e políticos que assolam todos os personagens de Westeros: honra versus pragmatismo, juramento versus sobrevivência. Se a série seguir o texto, veremos Largent desempenhar um papel fundamental nos bastidores do golpe, talvez até mais proeminente do que nos registros de mestres e cronistas, dando rosto e emoção a um dos guardas que moldaram o início da Dança dos Dragões.

SPOILER ALERT

No livro, Luthor era capitão da Patrulha da Cidade, ou seja, trabalhava diretamente com Daemon (Matt Smitt) e comandava um dos sete portões da cidade. Mas quando os Verdes assumiram o poder, foi promovido a Comandante e era visto pelo conselho como o mais temível dos oficiais simpatizantes da causa do Príncipe Aegon Targaryen. Ainda assim, o Mão do Rei, Sor Otto Hightower (Rhys Iphans) desconfiava dele e por isso nomeou seu filho, Sor Gwayne Hightower, como o segundo de Luthor para vigiá-lo. Isso tudo foi eliminado da narrativa até aqui.

Dentre as várias participações significativas de Ser Luthor na história é comprovar que Otto estava certo porque ele muda de lado durante a queda de King’s Landing em lealdade a Daemon. Num lance típico de guerra, Luthor mata pessoalmente Gwayne, e como recompensa, é feito Ser por Rhaenyra, formando a Casa Largent.

Mais tarde, quando a Helaena comete suicídio, os rumores foram que Ser Luthor a jogou da janela sob as ordens de Rhaenyra, mas também há testemunhos que ele estaria no quartel, com trezentos homens de manto dourado, portanto não poderia ter participado do crime.

Quando os tumultos na cidade começam, é Ser Luthor que lidera a resistência pela Coroa e tenta deter o Pastor, o líder religioso que incita a população a matar todos os dragões. Mas, não apenas não prende o Pastor como a multidão passa a atacar os guardas. Mesmo treinados, os homens eram minoria e são dizimaodos.

Na confusão, Luthor foi arrancado de seu cavalo, esfaqueado e espancado até a morte ao ponto de que seu rosto é completamente destruído.

Saindo de Andor direto para House of the Dragon

Ser Jon Roxton, apelidado de “Bold” Jon Roxton será interpretado por Joplin Sibtain, que agora conhecemos como Brasso, de Andor. Em House of the Dragon, Roxton é uma figura crucial no jogo de poder e violência que marca a guerra civil Targaryen. Seu apelido, “Bold” (audaz, corajoso), não é apenas uma alusão à sua bravura em batalha, mas também à sua natureza feroz, impetuosa e leal até o fim — um homem que vive pela espada e morre por sua causa. No caso, a dos Verdes.

Sor Jon lutou ao lado de Aegon II e, após a morte de Lorde Ormund Hightower (James Norton), na Primeira Batalha de Tumbleton, Jon vai tentar assumir a liderança do exército dos Hightowers. Ele também “reivindica” Lady Sharis Footly como “prêmio de guerra” depois de matar seu marido.

Como destemperado que era, Jon estava entre os que desejavam avançar rapidamente para King’s Landing após a Tomada do Fosso dos Dragões e a fuga de Rhaenyra da capital. Outros líderes verdes, no entanto, foram cautelosos, e a tropa permaneceu em Tumbleton. Quando Sor Ulf White e Sor Hugh Hammer exigiram Jardim de Cima e o Trono de Ferro, respectivamente, Jon juntou-se à conspiração de Caltrops, que queria a morte dos cavaleiros de dragões.

Durante a Segunda Batalha de Tumbleton, Jon mata Hugh Hammer quando menos suspeitava, partindo-o da virilha à garganta com sua espada. Pouco depois, ele foi atacado por uma dúzia de homens de Hugh, mas conseguiu matar três deles. A lenda diz que Jon escorregou nas entranhas de Hugh e antes de ser finalmente morto.

Um dos protetores de Rhaenyra

Sor Adrian Redfort será um dos homens da Guarda Real assim que Rhaenyra assumir o Trono de Ferro, e estará ao lado dela quando ela for surpreendida – e morta – por Aegon em Dragonstone. Ele Será foi morto pelos homens de Sor Alfred Broome defendendo sua Rainha, esfaqueado nas costas por uma lança.

Em resumo, são personagens vitais da terceira parte da história.

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