A Diplomata: Resumo Completo das Duas Temporadas da Série da Netflix

Em outubro voltaremos para o West Wing da diplomacia, acompanhando a caótica Kate Wyler (Keri Russell), supostamente uma diplomata de altíssimo nível que, desde que chegou a Londres, tem se visto envolvida em golpes políticos, atentados — inclusive contra seu próprio marido — e ataques internacionais. E, mesmo assim, está cotada para ser a Vice-Presidente dos Estados Unidos. Sério: não espere nada além de dramalhão geopolítico e complôs que, na vida real, já teriam eclodido na Terceira Guerra Mundial.

Mas A Diplomata é um sucesso, indicada a prêmios, e volta para mais uma temporada explosiva. Com tantas reviravoltas, é difícil acompanhar — ou mesmo lembrar — onde paramos, e é exatamente por isso que estou aqui para ajudar.

Kate chegou a Londres depois de um atentado — o bombardeio de um navio britânico perto do Irã, que matou 41 pessoas. O incidente desencadeou uma crise diplomática de proporções globais: inicialmente todos supõem que o Irã é o responsável, mas ao longo da trama surgem indícios de que essa leitura estava equivocada. Enquanto tenta administrar a nova posição política, Kate precisa equilibrar problemas pessoais, especialmente o casamento com Hal Wyler (Rufus Sewell), um relacionamento que redefine os limites da manipulação e da toxicidade.

Temporada 1

Episódio 1 – “Como a Cinderela”
Kate Wyler é jogada no olho do furacão: após o ataque ao navio britânico, ela assume o cargo de embaixadora dos EUA no Reino Unido. O conflito entre seu trabalho diplomático e sua vida pessoal — em especial o casamento com Hal — já é evidente. A série se preocupa em mostrar logo de cara a complexidade do cargo e o peso de cada decisão.

Episódio 2 – “Não lhe chames rapto”
Novas informações sobre o ataque começam a surgir, e Kate entra em rota de colisão com Hal sobre como lidar com as consequências. O primeiro-ministro britânico, Nicol Trowbridge, faz declarações polêmicas durante um funeral, inflamando a crise.

Episódio 3 – “Cordeiros no escuro”
Os planos do presidente Rayburn para o Golfo criam tensão na equipe diplomática. Kate e Hal entram em um impasse conjugal que ameaça tanto o casamento quanto a missão.

Episódio 4 – “Ele comprou um chapéu diferente”
Em uma reunião privada no Ministério de Relações Exteriores britânico, Kate descobre informações desconcertantes sobre o possível autor do ataque. De repente, a reputação dela e do presidente Rayburn estão em risco.

Episódio 5 – “Prender os cães”
As tensões chegam ao ápice em Chevening, residência oficial usada para encontros diplomáticos. Um convidado inesperado força Kate e Dennison a tomarem decisões arriscadas. Hal, por sua vez, cria novas conexões que complicam ainda mais sua relação com Kate.

Episódio 6 – “Um furacão de paixão”
Kate tenta controlar o primeiro-ministro Trowbridge, pedindo ajuda a Hal para viabilizar uma visita estratégica. Ela também busca uma fonte secreta, enquanto dilemas pessoais e dever diplomático começam a se misturar de maneira perigosa.

Episódio 7 – “Mantém os inimigos ainda mais perto”
Kate procura informações diretamente com o embaixador russo, provocando tensão internacional. Uma ida à Sala Oval traz de volta alguém de seu passado, e segredos antigos começam a emergir.

Episódio 8 – “A cláusula James Bond” (final da temporada)
O grande twist: descobre-se que o bombardeio foi orquestrado por Roman Lenkov, mercenário russo, e que os iranianos foram acusados injustamente. O plano de captura de Lenkov foi transformado em execução sumária para fortalecer politicamente Trowbridge e justificar novas ações militares. Kate confronta Dennison, que nega envolvimento direto, e a temporada termina com uma série de perguntas sem resposta.

Temporada 2

Episódio 1 – When A Stranger Calls
A temporada abre com a explosão de um carro em Notting Hill: Hal, Stuart e Ronnie ficam gravemente feridos e o deputado Merritt Grove morre. Kate descobre que o Partido Conservador recebeu doações de fontes russas ligadas a Lenkov, conectando o ataque ao HMS Courageous. Ela discute com Eidra Park (CIA) o temor de que Trowbridge tenha ordenado a execução de Lenkov. No hospital, Hal sobrevive à cirurgia, para alívio de Kate.

Episódio 2 – St. Paul’s
No funeral de Merritt Grove, Roylin aparece publicamente ao lado de Eidra, mas é rapidamente levada para um local seguro sob custódia americana. Kate admite a Hal que quase se envolveu romanticamente com Austin Dennison, o que agrava a tensão entre eles. Stuart volta ao trabalho, mas suas lembranças do ataque são confusas.

Episódio 3 – The Ides of March
A suspeita de que Trowbridge ordenou a execução de Lenkov ganha força. Dennison e aliados articulam uma moção de desconfiança contra o premiê. A festa de 4 de Julho serve como palco para uma tentativa de confronto político. Hal descobre que a festa foi financiada por Brad, doador que apoia a campanha vice-presidencial de Kate. Durante os fogos, Hal sofre um episódio de PTSD, expondo a fragilidade emocional do casal.

Episódio 4 – The Other Army
Kate e sua equipe vão à Escócia, onde a ameaça separatista cresce. É lá que Margaret “Meg” Roylin revela que foi ela quem ordenou o ataque ao HMS Courageous, alegando que Trowbridge não sabia de nada. Seu objetivo era criar um falso inimigo externo para unir o Reino Unido contra o movimento separatista. A revelação abala Hal e levanta suspeitas sobre quem realmente controla as narrativas de segurança nacional.

Episódio 5 – Our Lady of Immaculate Deception
A vice-presidente Grace Penn chega a Londres com sua própria agenda e passa a interferir diretamente na crise. A CIA omite partes cruciais de relatórios, o que coloca Kate em situação delicada na Casa Branca. Roylin admite que a operação envolvendo Lenkov saiu do controle e critica a versão que responsabiliza exclusivamente Trowbridge. Kate enfrenta o primeiro-ministro em um confronto direto, e a relação de confiança entre eles se rompe de vez.

Episódio 6 – Dreadnought (final da temporada)
O clímax da temporada: Hal encontra provas de que Grace Penn foi a mentora intelectual do ataque ao HMS Courageous, em parceria com Roylin. Ele leva as informações ao presidente Rayburn, que, ao saber da traição, sofre um infarto fulminante e morre. Grace Penn é automaticamente empossada como presidente interina, alterando completamente o tabuleiro político. A temporada termina em clima de caos e incerteza, com Kate, Hal, Dennison e Eidra encarando as consequências pessoais e institucionais do que acabou de acontecer — e a dúvida sobre qual será o futuro de Kate na política americana.

E agora, o que vem por aí?

A terceira temporada promete um cenário ainda mais explosivo. Com Grace Penn na presidência, o centro do poder muda radicalmente, e Kate se vê diante de uma escolha impossível: aceitar o cargo de vice-presidente e entrar de vez no coração da política americana — ao lado de uma líder que ela sabe ser responsável por um ataque mortal — ou resistir e se tornar inimiga declarada da própria Casa Branca. Ao mesmo tempo, a relação com Hal está mais fraturada do que nunca, o que pode levar o casal a decisões pessoais definitivas. O mundo de A Diplomata nunca esteve tão instável, e se as duas primeiras temporadas foram intensas, a próxima tem tudo para levar Kate ao limite — política e emocionalmente.


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