Quem morre na 3ª temporada de House of The Dragon?

Considerando algumas verdades sobre House of the Dragon, incluindo que já sabemos como a Guerra Civil acaba — Joffrey Baratheon deu esse spoiler em Game of Thrones há mais de 10 anos — falar de “spoiler” é quase irônico: o destino final está registrado para quem quiser saber.

Com o livro Fogo & Sangue, passamos a conhecer em detalhes os personagens que a série trouxe para a vida, muitos com arcos trágicos que já partiram nossos corações. Na primeira temporada, as mortes já foram dolorosas, mas na segunda, o trauma do assassinato dos filhos de Helaena e Aegon foi devastador, assim como a despedida épica de Rhaenys, a Rainha que Nunca Foi.

Mas em termos de mortes — e mortes gráficas e brutais — nada deve superar a terceira e penúltima temporada de HOTD, que estreia no final de outubro de 2026. Seguindo o que está narrado no livro e insinuado na cena final da segunda temporada, a história cobre a Batalha da Goela (Gullet), a queda de Porto Real, a execução de traidores e os primeiros grandes confrontos em Tumbleton, o que significa que personagens centrais, tanto dos Negros quanto dos Verdes, não chegarão vivos ao fim desse ano sangrento da guerra.

Vamos especular juntos e preparar o coração? Algumas mortes são absolutas certezas, outras podem ficar para a quarta temporada, mas todas virão.

Certezas (pela cronologia do livro + sinais da série)

O primeiro golpe é no mar. Na Batalha da Goela, a frota Velaryon enfrenta os Verdes, e Rhaenyra terá a perda mais dolorosa de sua vida. Não bastasse já ter perdido Lucerys na 1ª temporada, ela verá todos os filhos que teve com Harwin Strong ruírem — dois mortos e um desaparecido, que ela acredita morto.

Jacaerys Velaryon, o primogênito, será a grande baixa do primeiro episódio: cai na batalha, morre afogado após seu dragão Vermax ser abatido, e parte essencial da marinha de Driftmark é destruída. Para piorar, o jovem Viserys II Targaryen, segundo filho de Rhaenyra, é capturado e dado como desaparecido. Para sua mãe, naquele momento, é como se estivesse morto — um golpe emocional que a mergulha na paranoia e no luto.

A tragédia transforma Corlys Velaryon em um homem mais sombrio, mas abre espaço para a ascensão de Addam e Allyn de Hull, que surgem como o futuro da Casa. Addam será legitimado como herdeiro de Driftmark e se tornará um dos principais cavaleiros de dragão dos Negros — mas seu heroísmo e morte estão reservados para o Segundo Tumbleton, provavelmente na quarta temporada.

Com a vitória parcial no mar, os Negros avançam sobre Porto Real. A entrada triunfal de Rhaenyra resulta numa série de execuções públicas para consolidar o poder. Otto Hightower, a Mão do Rei, é decapitado como exemplo. Ao seu lado, morrem Jasper “Ironrod” Wylde e lordes acusados de traição, como os de Rosby e Stokeworth. É um banho de sangue que marca a virada da guerra — e aumenta o clima de medo na capital.

Longe de Porto Real, os Verdes tentam se reagrupar. Criston Cole, o “Fazedor de Reis”, marcha para o sul, mas cai numa emboscada sangrenta, o Butcher’s Ball, onde é morto brutalmente pelos senhores das Terras Fluviais. É uma morte cruel, quase poética, para um personagem que construiu sua reputação à base de violência.

O Front de Tumbleton

Enquanto isso, no oeste, acontece a primeira e caótica Batalha de Tumbleton, uma das mais sangrentas de toda a guerra — e olha que violência não tem faltado. É aqui que conheceremos Daeron Targaryen, o “bom príncipe”, montado na belíssima dragonesa Tessarion. Ele brilha nessa batalha, liderando os Verdes à vitória, mas o preço é altíssimo: Ormund Hightower, comandante do exército Verde, é morto em combate, assim como Bryndon Hightower. Ambos são abatidos pelos Winter Wolves, os guerreiros nortenhos que marcharam para apoiar Rhaenyra.

O líder dos lobos, Roderick “Roddy the Ruin” Dustin, também cai em seguida, deixando os dois lados devastados e sem comando. Cavaleiros como Ser Pate of Longleaf e Ser Garibald Grey têm mortes igualmente chocantes: o primeiro é esmagado, o segundo é queimado vivo por Tessarion. Daeron sobrevive — por enquanto — e sua presença crescente só tornará sua morte na quarta temporada ainda mais trágica.

O Fundo do Poço

Quando parece que nada pode piorar, chegamos ao Storming of the Dragonpit, o saque do Fosso dos Dragões. É um espetáculo de vingança popular que muda para sempre o imaginário Targaryen. Lá morre o jovem Joffrey Velaryon, caçula de Rhaenyra com Harwin, que tenta montar Tyraxes para fugir. O dragão é morto, Joffrey é lançado ao chão e despedaçado pela multidão. É o símbolo do colapso dos Targaryen: os dragões, um a um, exterminados, e seus cavaleiros massacrados.

Há ainda a polêmica em torno de Maelor Targaryen, filho de Helaena. Sua morte brutal em Bitterbridge é um divisor de águas no livro, mas o personagem foi cortado da série, e resta ver como a HBO vai adaptar esse evento — se com outro alvo ou omitindo a cena. Mas é um ponto importante: é esse trauma que leva Helaena ao suicídio, que pode encerrar a temporada ou abrir a quarta.

Um Fim Amargo

A terceira temporada termina com um saldo devastador: Rhaenyra perde dois filhos e acredita ter perdido o terceiro, vê sua marinha destruída e o apoio político começar a ruir no mesmo momento em que senta no Trono de Ferro.

Para os Verdes, é igualmente catastrófico — Otto, Ormund e Criston Cole estão mortos, deixando Aegon sem comando e sedento por vingança. A guerra deixa de ser apenas dinástica e vira um conflito de extermínio. O palco está armado para a quarta temporada, que trará as mortes mais icônicas de toda a saga.


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