A vitória de Arthur no Parlamento dura pouco. Seis meses depois, o título de abertura avisa: o escândalo da compra de votos finalmente cobra seu preço. Arthur não é condenado pessoalmente, mas o resultado da eleição é anulado — e a humilhação é pública.
A reação é imediata. Olivia, irônica como sempre, decide “celebrar” e troca a aula de violino por uma sessão privada de duplo sentido com Rafferty, atrás de portas fechadas. Potter tenta contar tudo para Arthur, mas o noivo traído só dá de ombros: foi um casamento de fachada, o que esperava? Em particular, no entanto, Arthur recomenda a Olivia apenas um pouco mais de discrição.

Anne, agora visivelmente grávida, não tem o luxo de rir da situação. Em visita ao reverendo Henry Grattan, ela ouve que Arthur é como uma enguia escorregando da justiça — e que Grattan sabe de “toda a verdade” sobre a fraude. Ele ameaça chantagem, num momento cruel para uma mulher em estado delicado.
Enquanto isso, Edward recebe uma visita inesperada: Adelaide, que tem evitado seus convites sociais, mas vem pessoalmente apresentar um projeto ambicioso — demolir os cortiços de Dublin e substituí-los por moradias dignas para os pobres, com os Guinness bancando a conta. É caro, é ousado, e ela diz não querer influenciar sua decisão… mas não resiste a entregar os planos em mãos.
Do outro lado do Atlântico, Byron manda notícias de um “plano brilhante” para resolver tudo de vez. Sua campanha para popularizar Guinness nos Estados Unidos parece estar funcionando, mas o preço é alto: um acordo que repassa 15% das vendas aos Fenians. Edward fica chocado ao descobrir, mas o jogo já está em movimento — e, em Nova York, Byron já está lidando com Eamon Dodd, comandante do Batalhão de Manhattan, que representa a ala mais perigosa da Irmandade Feniana.

Arthur, barrado por Bonnie no Angel por ordem de Edward, afoga as mágoas e vai tirar satisfação na cervejaria. Lá, encontra Patrick, o guarda com quem já havia cruzado em noites de diversão — e aceita a sugestão de um encontro “fora do expediente”. Enquanto isso, Edward segue para a pensão onde Ellen vive. Para evitar a senhoria curiosa, eles sobem para o quarto dela. Ellen o aconselha a negociar com os Fenians antes que Byron seja morto e, entre olhares e silêncios, confessam pensar um no outro com frequência. Eles fazem amor, numa cena entrecortada pela transa de Arthur na cervejaria — e, simultaneamente, pelo barulho de Anne em trabalho de parto.
No batizado da expansão da Guinness, Arthur e Rafferty têm uma conversa franca: o escândalo político pode ter sido um golpe, mas é hora de Arthur se envolver mais nos negócios. Ele concorda — e autoriza Rafferty a continuar vendo Olivia, desde que com “discrição máxima”. Benjamin aparece com a esposa Henrietta, sóbrio e prestes a ser pai, e se surpreende ao ver os irmãos em harmonia. “A paz chegou ao campo de batalha dos Guinness?”, pergunta. Por enquanto, parece que sim.
Mas nem todos têm final feliz: Christine, arrasada ao descobrir que Benjamin se casou, pensa em se matar. Tia Agnes aparece para convencê-la a largar a arma, assinar os papéis da fundação beneficente e se entorpecer de gim.

Arthur discursa, exaltando o trabalho de Edward e prometendo redobrar os esforços pela cervejaria. Tudo parece, enfim, voltar ao lugar. Mas Edward encerra o episódio com um aviso ao irmão: eles precisam conversar sobre Nova York.
Este episódio é pura ebulição — escândalos, sexo, nascimentos e negócios se misturam como ingredientes de uma Guinness forte demais para beber de um gole só. A série dá um salto no tempo para mostrar a família não só sobrevivendo à vergonha pública, mas usando-a como combustível para se reinventar. O tom é quase triunfante, mas a última frase de Edward é um prenúncio: o próximo brinde pode vir acompanhado de pólvora.
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