O legado de Tommy Shelby continua

Os fãs de Peaky Blinders podem respirar aliviados: os Shelbys estão de volta, e não apenas com o tão prometido filme. Steven Knight confirmou que a história não acabou com a sexta temporada nem vai se encerrar no longa em pós-produção — a saga continua em duas novas séries derivadas já encomendadas pela BBC e pela Netflix, cada uma com seis episódios. E sim, Cillian Murphy, o eterno Tommy Shelby, agora também produtor executivo, segue no comando dessa jornada.

Do culto à promessa cumprida

Para os fãs, que transformaram a série em um fenômeno cult global, pouco importa antecipar o que será o filme: o que conta é que ele existe, uma promessa feita por Knight desde o início. Peaky Blinders estreou em 2013 e se despediu em 2022, em uma conclusão aberta, irregular, mas fiel ao estilo “by order of the Peaky Blinders”: Tommy Shelby, o anti-herói que sempre sacrifica tudo e todos para alcançar seu objetivo, mais uma vez virou o jogo.

Longe de morrer como muitos esperavam, ele sobreviveu e partiu em um cavalo branco, deixando para trás um império criminoso que saiu das ruas de Birmingham, conquistou a Inglaterra e o Parlamento, e perdeu quase todas as mulheres que amava. Uma despedida que soava mais como reticência do que ponto final.

O filme e o futuro

Knight sempre disse que Peaky Blinders só terminaria de fato com o fim da Segunda Guerra Mundial. O filho bastardo de Tommy surgiu como possível sucessor nos negócios, mas na esfera política os neo-nazistas aristocráticos permanecem como ameaça — e há muito a ser resolvido.

A expectativa é que o longa continue de onde a série parou, mas isso ainda não está confirmado. Sabemos que Cillian Murphy retorna, mas nomes fortes da reta final, como Anya Taylor-Joy e Sam Claflin (o temido Oswald Mosley), não. Como vão resolver as pontas soltas?

O anúncio da entrada de Rebecca Ferguson e Barry Keoghan trouxe entusiasmo, mas também dúvidas: quem eles serão nessa trama? Knight apenas soltou pistas: “o roteiro coloca Peaky Blinders na Segunda Guerra Mundial, e é muito bom”. Barry Keoghan tentou acalmar os ansiosos: “eu li o roteiro e adorei. Vai ser épico.”

A produtora Caryn Mandabach adicionou ainda mais mistério: “a decisão foi fazer o filme separado da série, porque já está bem claro o destino de cada um no final. Não será em 1938. Vamos pular alguns anos, como sempre fizemos.”

Ou seja: há muito segredo ainda.

A nova geração e a volta a Birmingham

As duas novas séries derivadas, confirmadas hoje, se passam em 1953, com Birmingham renascendo dos escombros da Segunda Guerra. A corrida pelo controle do projeto de reconstrução da cidade será o novo campo de batalha, onde oportunidade e perigo se misturam. E, claro, os Shelbys continuam no centro de tudo.

As gravações acontecerão nos estúdios Digbeth Loc., em Birmingham, criados por Knight. A produção será da Kudos (SAS Rogue Heroes, House of Guinness) e da Garrison Drama, responsável pelas temporadas originais.

Um legado que só cresce

Não é exagero dizer que Peaky Blinders virou um universo próprio: além das seis temporadas, ganhou livro, roupas, videogame, balé e até teatro imersivo. Agora, com filme e duas séries no horizonte, fica claro que os Shelbys não pertencem apenas ao passado — eles seguem se reinventando.

Steven Knight resumiu:

“Uma nova geração dos Shelbys assumiu o volante — e será uma viagem e tanto.”

E nós, fãs, estamos prontos para seguir nessa cavalgada


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