Ainda não é um problema, mas em breve pode ser: temos tantos rostos novos, retorno de antigos, dramas políticos, pessoais e sociais, The Morning Show está flertando com a exaustão. São tantas histórias novelescas que mal respiramos ou contextualizamos. O caos segue reinando.
Com chantagens e possivelmente crimes acobertados pela UBN, nada disso é o que lidera a trama do episódio. A história entre Cory e Celine sobre Stella e Miles não avança, o caso Wolf River pouco se move (mas, como eu suspeitava, poderia ser diferente do que estavam sugerindo), o foco se afasta de Alex e Bradley.

Mia se vê presa porque é boa, mas não tem o cargo que merece
Mia procura um novo emprego depois de abandonar a UBN, com razão (ela foi preterida ao cargo para o qual foi prometida). Só que Alex está determinada a trazê-la de volta, o que significa que está sendo punida por seu talento. Revoltada, ela se recusa a jogar o jogo, brigando com Alex e avisando que está avaliando outras possibilidades.

O episódio da semana tem a ex-atleta e estrela da UBN, Chris Hunter que seria o rosto da cobertura olímpica da emissora, mas ela é acusada de ter conquistado suas duas medalhas de ouro com ajuda de substâncias proibidas.
O boato parte de Tunde Johnston, ex-companheira de pista de Chris e vai ganhando fôlego, o que leva uma bêbada Chris deixa um correio de voz raivoso para Tunde — que rapidamente o divulga. Forçada a endereçar o drama, ela topa participar do programa de Bro (o podcaster que está sempre batendo de frente com Alex a única que parece trabalhar na emissora uma vez que Stella desaparecida há dois episódios).
O momento de Nicole Beharie
O fato é que, embora pareça que Tunde esteja movida por ressentimento, mas ela apresenta um documento explosivo: uma receita médica em nome de Chris, comprovando o uso de esteroides. O que ninguém espera é que Chris confesse.
Nicole Beharie tem um grande monólogo. Em lágrimas, Chris revela que foi pressionada a usar anabolizantes após ser abandonada pelos patrocinadores por engravidar. Só que Chris perdeu o bebê e o trauma destruiu seu corpo e sua mente. Os esteroides foram a única forma de se reerguer. Quando conseguiu, parou. Mas a culpa nunca a deixou, nem no pódio olímpico — por isso abandonou o esporte e virou comentarista.

A sinceridade desarma até seus algozes. Bro se desculpa, Tunde chora. Chris sai dali não apenas redimida, mas mais humana. E Nicole Beharie, merecidamente, sai como candidata garantida a todos os prêmios possíveis.
Bradley e Cory: jogo perigoso
O romance Cory e Bradley segue constrangedor e improvável. No início, os dois parecem viver uma fase doce — até que Bradley aproveita uma brecha para vasculhar os e-mails de Cory em busca de provas do escândalo Wolf River. Ela não encontra nada, mas desconfia de uma mulher misteriosa ligada a Kenneth Stockton. Alex a aconselha a ser direta e confrontar Cory, mas Bradley tenta ganhar tempo.


Graças a Deus Cory é tudo menos tolo. Ele descobre que Bradley está suspeitando dele ( ao procurar uma receita de lasanha nos e-mails, vê o histórico de buscas de Bradley) e entende que estava sendo manipulado. Mesmo que a gente saiba que “Não foi bem assim” – Bradley dormiu com ele antes de qualquer suspeita – Cory (justificadamente) sente-se traído. Ele garante que não tem ligação com o caso porque era novato na emissora quando o assunto foi abafado, seguindo ordens do departamento jurídico. Será mesmo?
Bradley acredita nele, mas para Corey a história dos dois acabou. Para piorar, Bradley chega em casa e encontra um agente federal à sua espera. Sim, mais surpresas à frente.
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