A temporada abre exatamente onde parou: no rastro das reviravoltas mirabolantes que definiram o final anterior.
A Diplomata continua sendo uma série para quem acha a política algo sexy — e não no sentido metafórico. Aqui, poder é afrodisíaco, e os diálogos, rápidos e afiados, parecem coreografias de sedução e manipulação. Estratégias, traições, alianças e contragolpes se misturam como se tudo fosse um grande jogo de quarto… com bandeiras hasteadas.

Funciona? Sim, claro — especialmente porque o charme de A Diplomata está justamente na aparente inadequação de Kate Wyler (Keri Russell) ao cargo de embaixadora dos EUA em Londres. Desde o início, esse é o motor da trama: uma mulher competente, mas caoticamente deslocada, tentando sobreviver a um ambiente que mistura intrigas políticas e pessoais em igual medida.
Só que, convenhamos, depois de tantos incidentes trágicos em sua passagem pela capital britânica, é simplesmente inverossímil que alguém cogitasse — muito menos ela mesma — ser vice-presidente.
Com a morte do presidente americano, Grace Penn (Alison Janney) assume o cargo e se torna uma potencial antagonista. Enquanto isso, Kate e Hal (Rufus Sewell) fazem o que sempre fazem: articulam, manipulam, testam os limites da lealdade e da paciência. Kate acredita que finalmente conseguirá o cargo que ambiciona… até que o inevitável acontece.
Hal é o escolhido.
E Kate, mais uma vez, termina o episódio olhando para o abismo do próprio fracasso — e decepcionada por ter acreditado que, dessa vez, seria diferente.
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