Kate está gelando o marido — e com razão. Depois da humilhação pública, mergulha nos trâmites burocráticos de sua nova realidade: será a segunda-dama dos Estados Unidos. Só que, ao contrário do que imaginava, isso não vem com poder real. Pelo contrário: perde o prestígio, o controle e o protagonismo.
Hal, por outro lado, está fazendo de tudo para reposicionar Kate — entre flashbacks de como se apaixonaram em Kabul e tentativas desesperadas de protegê-la da irrelevância. E, sinceramente, é impossível odiá-lo. Rufus Sewell tem um carisma absurdo, e o personagem, por mais manipulador que seja, ainda parece apaixonado por Kate — pessoalmente e profissionalmente. Ela, no entanto, não sabe mais o que quer.
No passado, foi ela quem abriu mão de tudo por ele. Hoje, mal o tolera.
Ainda assim, Hal consegue uma nova função de destaque para Kate, e o momento a emociona. Só que o alívio dura pouco: Meg Roylin, que estava sob custódia americana, se mata — e mais uma crise internacional cai no colo da “brilhante” embaixadora que deixa um rastro de caos e cadáveres.

Eidra, decepcionada com a falta de empatia e atenção de Kate, percebe que será a próxima a cair da CIA, enquanto Londres volta a ser palco de mais tensões diplomáticas.
No fim, quando Kate está prestes a embarcar para Washington com Hal, desiste. Decide manter o casamento de fachada, mas permanecer em Londres — onde o caos parece ser sua zona de conforto. Hal parte sozinho.
E nós ficamos com a sensação de que A Diplomata poderia muito bem se chamar A Incompetente. Porque, sinceramente, Kate é a personificação do desastre com credencial diplomática. Mas é nela que a série aposta — e por isso seguimos assistindo.
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