Passadas algumas semanas, Hal já está completamente integrado à Casa Branca, encantando Grace Penn e provando ser o vice-presidente ideal. Kate, por sua vez, chega a Washington para um evento — e o constrangimento é imediato. O motivo? A completa inaptidão da embaixadora para a diplomacia.
Sério, não dá.
Kate insiste em manter as duas posições — quer ser Segunda Dama e Embaixadora ao mesmo tempo — enquanto o casamento com Hal se arrasta como uma farsa conveniente. Por puro orgulho e ambição, ela não aceita o divórcio, nem o pedido razoável de estar mais presente em Washington. Claro que, como sempre, o mundo diplomático se adapta às suas confusões.

Hal tenta entender o que ainda existe entre eles, mas Kate se recusa até a responder — e ainda o acusa de ser intransigente porque ela “não sabe o que quer”. Sim, essa é a protagonista. A discussão sobre manter as aparências (que inclui dormir na mesma cama) vira mais uma briga amarga. Hal, ainda apaixonado, aceita tudo; Kate, nunca.
Mesmo como vice-presidente, Hal precisa aturar as alfinetadas públicas da esposa. E, sim, estamos oficialmente no território do hate watching. Enquanto humilha Hal em público, Kate só aceita ajudar Eidra porque isso a afasta dele. Ironicamente, é justamente ela quem percebe que Grace está prestes a voltar atrás e retirar a oferta da vice-presidência — em público. E, claro, de quem é a culpa? Dela mesma.
Agora, milagrosamente, é a vez de Kate salvar Hal — e ela o faz sem perder a chance de humilhá-lo mais um pouco, em público e em particular. Quando finalmente conversam, ela o acusa de ser antiquado em sua estratégia política, mas muda de ideia assim que entende o que ele já está fazendo. Os dois juntos funcionam; separados, são uma tragédia. Pena que a série insista nessa distância.
Enquanto isso, em Londres, Eidra tenta desesperadamente salvar sua carreira, decepcionada com Kate — e com razão. Sua dinâmica com Stuart é um espelho distorcido de Kate e Hal: brigas passivo-agressivas sem fim. Eidra está certa em duvidar da competência (ou da empatia) de ambos. E está certa de novo quando Kate simplesmente “esquece” uma reunião crucial da CIA porque está ocupada ajudando Hal.

No funeral do presidente, Hal, de ressaca e no limite, explode. A pedido de Kate, tenta manter a calma, mas termina humilhando o governador da Pensilvânia — seu rival político — diante de todos. Grace observa tudo, friamente. Depois, chama Kate para uma conversa franca: ambas sabem que Hal é brilhante, perigoso e incontrolável. Grace teme que um dia ele se volte contra ela, e Kate, sem negar, confirma. No fundo, Hal é o melhor nome para o cargo — e as duas sabem disso.
No fim, Grace decide por ele. E A Diplomata volta a mostrar sua ironia essencial: a série é infinitamente melhor quando Kate está longe e Hal está fazendo História.
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