A Diplomata — Temporada 3, Episódio 4 (recap): Escândalos, Suor e Solidão

A dinâmica da embaixadora e segunda-dama muda as regras do jogo na embaixada em Londres. Stuart tenta colocar ordem na casa, mas os agentes da CIA seguem irritados: precisam da proximidade que Kate detesta. Eidra, por sua vez, evita reencontrar a embaixadora — ainda magoada com o caos que ela deixou para trás — enquanto Stuart insiste em defendê-la.

No briefing matinal, um novo problema (ou piada) diplomática: o abraço de Kate e Hal no funeral viralizou. A Casa Branca adorou. De repente, os pedidos de entrevistas e eventos com o casal multiplicam-se, e Stuart tenta contornar o inevitável: Kate adora. “Ser Segunda-Dama é tudo de bom”, diz, enquanto engole o café e atropela as falas alheias. O problema é que, entre um comentário e outro, ignora solenemente o caso ainda não resolvido da morte de Meg Roylin.

Para apaziguar a crise, cogitam colocá-la em um projeto do qual não possa ser demitida. Eidra continua irritada — com razão. Kate jura que vai resolver tudo, mas o histórico fala por si: faltou à reunião com a chefe da CIA para cuidar da própria carreira e de Hal.

Ao tentar marcar um encontro com o Ministro do Meio Ambiente britânico, Kate cruza com o Primeiro-Ministro Trowbridge, que transforma cada reunião em um ensaio fotográfico. A “surpresa” vira mais um desastre: ela perde o horário da reunião com o Secretário de Segurança — sim, outra vez — e deixa Eidra na mão.

Enquanto isso, a CIA tenta entender o suicídio de Roylin. Há suspeitas de que Trowbridge esteja envolvido, mas Eidra duvida. “Estou perplexa, irritada e decepcionada comigo mesma”, confessa, sem saber que a chantagem de Austin Dennison está só começando: ou ela acusa o premiê britânico ou perde o emprego.

De volta à embaixada, Kate protagoniza um show de horrores: cheira o próprio suor, passa fio dental na frente de Stuart e ainda chupa o dente enquanto fala sobre protocolo diplomático. Difícil acreditar que esta mulher é embaixadora e segunda-dama.

Hal, por sua vez, ignora suas ligações. E com razão. Quando Kate decide aparecer em um cocktail na casa de Dennison, esbarra em Eidra, que já perdeu qualquer paciência com o otimismo vazio da chefe. Mesmo assim, Kate pede ajuda — e, claro, precisa sacrificar um projeto de Hal para conseguir.

Mas Hal não atende. Norma bloqueia os contatos entre eles, e o único canal que resta é a equipe da CIA que Kate tanto despreza. Ela liga do gabinete de Dennison, interrompendo uma reunião dele com o ministro chinês, para resolver seus próprios dramas. E é ali, entre pastas confidenciais e taças de vinho, que ela confessa: o casamento acabou, foi só um acordo.

Dennison, como sempre, hesita — mas não resiste. Os dois se beijam e quase transgridem o protocolo na mesa dele, até o telefone tocar.

Mais tarde, sozinha no palácio que chama de casa, Kate liga para o marido, mas vemos que Hal não a atende. Fica em pé, sem ninguém para ajudá-la a tirar o vestido. O retrato perfeito de quem confunde poder com relevância — e termina, sempre, sozinha.


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