A Diplomata — Temporada 3, Episódio 7 (Recap): Mentiras, Amantes e o Fim da Linha

O caos é total. A equipe formada por Rayburn — o presidente morto injustamente acusado — está em colapso. São os poucos que ainda tentam defender a verdade: Rayburn morreu porque descobriu o envolvimento da Presidente Grace Penn em uma operação terrorista, feita em nome dos Estados Unidos. Agora, além de mentir sobre o caso, o governo americano aceita que o primeiro-ministro britânico, igualmente culpado, use a farsa a seu favor sem cumprir sua parte do acordo.

Qualquer tentativa de reverter isso significaria enterrar de vez o legado de Grace Penn, que teria de admitir não uma, mas duas mentiras monumentais. E, vale lembrar, toda essa crise nasceu de uma ideia brilhante — entre aspas, claro — da própria Kate Wyler.

Sim, Kate tinha razão em desconfiar de Trowbridge, mas sua paranoia e mesquinharia com Hal tornaram o episódio quase uma comédia de erros. Acusá-lo de querer “tomar o lugar de Grace” foi só mais uma prova de como ela é incapaz de enxergar o óbvio: o problema sempre é ela.

De volta a Londres, sobra justamente para Kate, a diplomata mais desastrada da televisão, a missão de resolver a catástrofe global que criou. Há protestos no mundo inteiro contra os Estados Unidos, e Stuart, já no limite, questiona a farsa de culpar Rayburn. Kate insiste, mentindo com convicção — e ele finalmente percebe.

No meio disso tudo, Callum Ellis reaparece, pedindo para falar com ela. E claro, ela acredita que está sendo discreta. Callum traz uma notícia: encontraram o submarino desaparecido. Mas, por causa das manifestações, não pode sair. Os dois acabam sozinhos — e, previsivelmente, acabam na cama.

Pior: Kate começa a confidenciar informações sigilosas a Callum, incluindo o plano de se encontrar com Trowbridge. Quando percebe que está sendo ignorada por todos os contatos oficiais, joga Stuart e Eidra na fogueira para ajudá-la.

A Casa Branca e Callum recomendam um gesto simbólico: um pedido público de desculpas em nome dos EUA. Hal, ao saber disso, explode. E com razão — o plano é suicida. Eidra descobre que Trowbridge está se aproximando do governo chinês, o que significa que Kate, além de dormir com um lobista com conexões russas, também está entregando informações sensíveis para quem não devia.

A cena seguinte é uma aula de ironia: Callum e Kate discutem política internacional, e ela, entre justificativas e autodefesas, percebe que foi manipulada. De novo. Quando tenta se explicar, compara a briga com o marido. Callum não aceita: “Mesmo que fosse com ele, ainda seria errado.” Pela primeira vez, Kate se desarma. Admite que frequentemente está errada. Pede desculpas — e uma nova chance. Callum, contrariando a lógica, aceita.

Enquanto isso, Stuart — já ciente de que tudo pode ruir — pensa em consultar um advogado, como Billie sugeriu. E Hal, finalmente, se cansa. Abre o jogo: o casamento acabou.


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