Estava demorando e, mesmo sem descartar Camilla White da lista de suspeitos, Randall passou a liderar as apostas nesta semana. Afinal, no vídeo do app de pássaros, ele é visto pegando a arma do crime e escondendo-a. E, em Only Murders in the Building, esse é o processo: dar o palco a alguém — e depois “descartar”. Desta vez, os porteiros (humano e não) entram no centro da trama.

Em um flashback rápido, vemos que Lester conheceu LESTR — o narrador do penúltimo episódio da temporada. Ele também estava desconfiado e com medo de ser substituído pela tecnologia. Lester argumenta que o conselho do Arconia pode até ter comprado o robô, mas ele não é obrigado a usá-lo. Lestr, a máquina, se ressente da desconfiança: afinal, ele é eficiente, e os problemas dos humanos são causados por eles mesmos.

Encostado no porão, testemunha momentos cruciais. E sim — ele viu Randall com a arma do crime.

Enquanto isso, os podcasters, revoltados com a revelação do vídeo do app, confrontam o porteiro — que foge (e, mais uma vez, eles ignoram que Lestr está registrando tudo).

Dias depois — com Lestr cronometrando as horas até a nova administração assumir o prédio — Mabel, Charles e Oliver discutem o paradeiro do porteiro e o que fazer agora que estão sem casa.
Mabel considera viajar com Jay para as Maldivas (omitindo o nome dele para Charles e Oliver), enquanto Oliver planeja ir à Nova Zelândia reencontrar Loretta. Nesse meio-tempo, Randall posta nas redes como se estivesse em Cuba — e com isso, os podcasters “desistem”: perderam o Arconia e o possível assassino de Lester.

Ao passar pelo lobby, Mabel esbarra em Teddy Dimas e outros moradores que se despedem do Arconia bebendo juntos. Até a detetive Williams aparece para o grande adeus.

Conversando com Mabel, a policial descobre que a podcaster quer confirmar se o bilionário é realmente um cara legal — por isso, pensa em viajar com ele. Mas, enquanto dividem um drink na sala de jogos, as duas identificam uma pegada de chinelo no cassino, que as leva a uma passagem secreta. “Dane-se o iate”, diz Mabel. A investigação ganha novo fôlego.

A passagem secreta liga o Arconia à lavanderia de Nicky. É ali que Mabel descobre que o post de Randall não foi feito em Cuba, mas dentro do próprio prédio. Randall tenta fugir novamente, mas é capturado — e garante que não matou seu mentor.

Quem valida seu relato é Lestr, que finalmente se manifesta e revela todos os registros feitos enquanto era ignorado. Pelo que mostra, Lester atacou Nicky “para salvar o Arconia” — ou seja, matou o mafioso — e Randall escondeu a arma para protegê-lo. Mas então… quem matou Lester?

No jantar de despedida na casa de Oliver, todos os vizinhos — que mal se olhavam — se reconectam e se dedicam a decifrar o mistério do quinto assassinato no prédio. Jay aparece de surpresa para buscar Mabel, que desiste de ir com ele.

Trocando ideias, os moradores do Arconia descobrem uma nova pista: quem roubou o dedo da casa de Charles foi ninguém menos que a mãe de Nicky — sim, a nonna. Mas por quê? Para quê? Saberemos na semana que vem.

Enquanto isso, nossos suspeitos se reorganizam. Camilla ainda é quem mais tem motivo para querer Nicky e Lester mortos — mas está óbvia demais. Sofia volta ao topo, afinal tinha um amante, estava infeliz e o cassino clandestino fazia parte do legado de sua família. Mas ela própria pediu aos podcasters que investigassem — o que soa, no mínimo, contraditório.

O prefeito Tillman segue como o principal suspeito por eliminação, mas a conta ainda não fecha. Sabendo que haverá mais uma temporada, o suspense de “perder o Arconia” parece controlado. Camilla deve cair, mas o jogo ainda está aberto.

E se Tillman for o amante de Sofia? Como prefeito, ele apoia a criação do primeiro cassino de Nova York — e sua insistência em participar do podcast pode ser parte de algo maior. Sofia pode ter colocado Mabel, Charles e Oliver no meio sem que eles percebessem.

Falta apenas um episódio. E está cada vez mais difícil lacrar quem foi.