Uma angustiante abertura dá o tom do episódio: ninguém atende na emergência, um técnico sofre um infarto e o único carro disponível para levá-lo ao hospital é justamente o mais reconhecível de todos — o de Russ. Para despistar, Chad mente que o veículo pertence a Danny, o mascote, alegando que ele o ganhou em um processo judicial. Sim, a confusão está armada nesse episódio final da primeira temporada.
Desconfiada (com razão), Ricky dispensa a ajuda de Chad no hospital. Ele corre para avisar Danny — o que desperta comentários das cheerleaders, que acreditam que os dois são um casal. O papo entre eles é tenso: desde o dia em que Russ dormiu com a mulher do treinador até o infarto, tudo parece uma espiral de erros prestes a explodir.
Enquanto isso, Russ se consome em culpa — pelo que fez, pelo estado do treinador e por temer ser descoberto. Durante o treino, Ricky o confronta discretamente: ela sabe da verdade e ele abandona o campo, apavorado. Danny insiste para que ele continue tentando, mas Russ já entende que o jogo está perdido. Seu amigo o incentiva a procurar o pai e resolver o que ficou para trás.


No hospital, o treinador, mesmo entre aparelhos, só pensa no jogo. Ricky quer revelar a verdade, mas hesita: ele ainda acredita em Chad e precisa do seu talento. O peso da culpa se soma à necessidade de proteger o pai — e ela se vê presa à farsa.
Em Atlanta, Russell finalmente procura o pai. A conversa entre eles é simples e poderosa. O pai o elogia pelo esforço e pela dedicação, comparando sua busca por uma nova identidade ao trabalho que fizeram juntos com maquiagem no passado. É um momento de reconciliação sincero: Russ admite que queria se reinventar porque detestava quem havia se tornado.
Enquanto isso, os Catfishes chegam à final — sem Chad. Mas, com o perdão do pai, Russ decide arriscar tudo e reaparecer no jogo, mesmo sabendo que Ricky pode não só rejeitá-lo, mas também expor toda a mentira.
No hospital, Tricia assiste ao jogo ao lado do treinador. A tensão é total. Quando Ricky está prestes a ligar para Chad, ele surge. Russ tenta continuar o disfarce, mas ela se recusa a participar. Ele, então, confessa tudo: diz que não sabia quem era Wendy, declara seu amor e pede para jogarem pelo treinador.
A reação de Ricky é devastadora. Ela sente que perdeu não apenas um romance, mas o amigo Chad. A dor é dupla — e o perdão, impossível. Quando ameaça revelar a verdade, ele a enfrenta: se o fizer, acabará com a carreira do pai. Sem saída, Ricky cede e aceita a farsa. É o auge do sacrifício — agora, ela odeia Chad/Russ, mas precisa protegê-lo.

Enquanto isso, Gerry abandona o papel de bom moço e se revolta com o retorno de Chad, determinado a tirá-lo de vez do campo. Nasce, ali, um antagonista perigoso para o futuro.
Contrariada, Ricky apoia Chad no jogo decisivo. E o episódio termina no auge da expectativa: o time em campo, a chance de redenção no ar… e o placar final em aberto.
Chad Powers encerra a temporada com tudo o que a série prometia: humor afiado, emoção genuína e personagens cheios de falhas humanas. É sobre segundas chances, identidade e o peso das mentiras que contamos para sobreviver. Um final digno de replay — e sim, estou oficialmente no fã-clube de Chad Powers.
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