Robin Hood: O Nascimento do Fora da Lei, Espisódio 2, Recap

O episódio começa logo após a execução de Hugh de Locksley. Robin, traumatizado, é resgatado por seu tio e por Will, o primo fiel. A mãe, Joan, não resiste à notícia — e morre pouco depois, deixando o filho completamente só.

Enquanto isso, em Nottingham, Priscilla segue em suas aventuras secretas com os homens da guarda do pai. A hipocrisia domina o castelo: o traidor que denunciou Hugh é recompensado, e o xerife fecha negócios com Huntingdon. A ambição é clara — não se trata mais apenas de poder, mas de acumular fortunas.

Marian, cada vez mais dividida, confessa a uma confidente o que fez — inclusive que esteve em um casamento saxão com Robin. Priscilla, ao ouvir, sente inveja da jovem, talvez porque intua que Marian conheceu algo que ela não tem: o amor genuíno.

Na floresta, Robin tenta sobreviver à perda. Busca consolo nas antigas crenças saxãs e no mito da deusa que o conduziria à caverna sagrada. Joan, antes de morrer, deixa-lhe um último conselho: “Escolha o amor, não a vingança.” Mas a dor é mais forte.

O traidor dos Locksley visita Huntingdon para cobrar sua recompensa. Marian escuta parte da conversa e descobre que o acordo original não previa a morte de Hugh. Chocada, ela procura Robin e confirma o que já sabia em seu coração: ele era inocente. Robin, devastado, diz que sem os pais nada mais tem sentido — e a afasta, tentando poupá-la da escuridão que o consome.

Na casa do tio, a tensão aumenta. Robin se desentende com o primo e é expulso. Ao mesmo tempo, os irmãos de Marian questionam o pai sobre a execução de Locksley, e o resultado é brutal: ela é culpada pelo questionamento da família. Como punição, será enviada à corte para servir como dama de companhia da rainha Eleanor da Aquitânia. Um flashback revela o que Marian sempre soube: sua própria família roubou as terras dos Locksley.

Will, o primo, prepara-se para viajar a Londres. Arrependido de ter brigado, Robin tenta se reconciliar, mas chega tarde demais. Decide segui-lo, mas antes busca Marian uma última vez. Ele a convida a fugir com ele. Marian hesita — o medo e a culpa a paralisam. O pai os surpreende, rouba o dinheiro de Robin e o espanca. O jovem consegue escapar com vida, mas leva consigo o som das palavras cruéis de Huntingdon, que promete “se livrar dela”.

Sozinho, Robin treina o arco e flecha até sangrar. Seu olhar agora é o da vingança. Antes de partir para a corte, Marian o procura na floresta. Eles se despedem com lágrimas e raiva contida. “Eu tenho que ir”, diz ela. Robin entende que é uma escolha. “Eu odeio o meu pai”, confessa Marian. “Mas farei o que esperam de mim.” Ele chora, sozinho, pela última vez como Robert de Locksley.

Enquanto isso, Will chega a Londres. O tio de Robin o aconselha: “Domine sua mágoa. Faça algo de sua vida.” Dessa vez, o jovem escuta.

Em Nottingham, o capitão — amante de Priscilla — se prepara para caçar, sob as ordens do xerife, que lhe deseja “boa sorte” com um sorriso de desprezo.

Robin, agora vivendo com o tio, tenta seguir em frente. Incentivado, aceita participar de uma competição de arco e flecha. No caminho, cruza com os homens do xerife. É provocado, aposta — e vence. Mas, como o desafio envolvia caçar um cervo do rei, o capitão se recusa a pagar. A discussão vira briga. Robin atira, acerta — e mata o capitão.

E assim, sem volta, nasce o fora da lei. Robin de Locksley está morto. Robin Hood acaba de nascer.


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