All’s Fair – T.1, Episódio 2 (Recap): Guerra Declarada

O segundo episódio de All’s Fair começa exatamente onde o piloto termina: o anúncio do divórcio de Allura Grant explode como uma bomba, dividindo a firma e colocando todos os holofotes sobre ela. Mas o que era uma tragédia pessoal logo se transforma em um conflito jurídico de proporções épicas.

Allura, decidida a lutar até o fim, escolhe Dina Standish (Glenn Close) como sua advogada — uma jogada estratégica, mas também emocional. Dina, a mentora da equipe, conhece cada detalhe de sua vida e carreira. Do outro lado da trincheira, o golpe mais cruel: Carrington Lane (Sarah Paulson) assume a defesa de Chase Grant, o marido infiel.

O tribunal se torna palco de uma guerra que mistura orgulho, traição e poder. Murphy acerta no tom: o duelo entre Glenn Close e Sarah Paulson é pura tensão teatral — e um dos pontos altos da temporada.

Enquanto Allura tenta manter a compostura, o escritório enfrenta um novo caso: Deidra Vaughn, uma inventora genial cujo marido se apropriou das patentes e da fortuna que ela criou. Para piorar, no acordo do divórcio ela assinou papéis nos quais assume sozinha dívidas do marido que desconhecia e parece impossível reverter o documento. As advogadas discutem as brechas possíveis, mas, antes que encontrem uma solução, Deidra — em um momento de desespero — se joga pela janela do escritório.

O choque é devastador. A cena, estilizada e brutal, é um dos momentos mais fortes do episódio. Sentindo-se culpadas, Allura, Liberty e Emerald decidem fazer justiça à própria maneira: vão atrás do marido golpista, dispostas a expor tudo que ele roubou.

Em paralelo, Dina enfrenta seu próprio drama — o agravamento da saúde do marido, que a fragiliza emocionalmente. Mesmo assim, ela acompanha o trio a Nova York, onde ocorre o leilão das joias de Sheila Baskin, a cliente da semana anterior. Lá, o destino volta a reunir as antigas rivais: Carrington também está presente, e sua obsessão em superar Dina chega ao ponto de comprar o item que a mentora desejava, apenas por provocação. É um duelo silencioso, elegante e cruel — puro Murphy. E ela quase fraqueja e aceita passar uma noite com outro homem, algo que acaba desistindo e confessa para o marido, que entende e se compromete a dar mais atenção aos dois.

De volta a Los Angeles, o foco muda: Liberty é pressionada pelas amigas a dizer “sim” ao namorado, o Dr. Regie, um cardiologista gentil que parece oferecer tudo o que ela sempre quis — estabilidade, carinho, respeito. Mas, na hora do pedido, Liberty hesita, se assusta e foge. O medo de perder o controle — e talvez a própria identidade — fala mais alto.

Enquanto isso, Emerald tenta equilibrar o trabalho e a família, quase cai em uma armadilha emocional montada pelos próprios filhos. Mas era uma pegadinha e logo todos celebram com orgulho ver um deles aceito no MIT.

A reviravolta vem no final: Allura descobre oficialmente o nome da amante do maridoMilan, a jovem recepcionista e protegida do escritório. A notícia abala o trio, mas nada se compara ao confronto final entre as duas. Em uma cena cheia de tensão e luxo (porque Murphy não resiste ao contraste), Allura vai encarar Milan. O diálogo é curto, cortante — e termina com uma revelação que muda tudo: Milan está grávida de Chase.

O episódio fecha no melhor estilo Murphy: close em Kim Kardashian, lágrimas contidas, trilha dramática e um corte abrupto que mistura tragédia e espetáculo. A guerra pessoal e profissional de Allura Grant está oficialmente declarada.


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