A última coisa que vimos foi Sarah sendo salva pelo estranho que ela acreditava ser o suspeito da bomba, enquanto Rufus — na verdade, Axel — tentava matá-la. O novo episódio abre em tom sombrio: Amos Crane, frio e pragmático, apaga todos os rastros do desastre que o irmão provocou ao agir por conta própria. Sim, isso inclui esquartejar o corpo de Axel para eliminar qualquer prova.
Enquanto isso, Zoe tenta seguir em frente após a morte de Joe. Está sem dinheiro, sem direção, mas a detetive não sabe parar. Ao acessar as câmeras de segurança do mercado vizinho ao escritório, ela confirma o que já desconfiava: Rufus-Axel é o assassino do marido. Liga para Sarah — tarde demais.
Quando invade a casa (agora impecável), Zoe percebe que alguém esteve ali. Denise chega preocupada, procurando por Sarah e Rufus (para ela, “Rufinho”; para nós, Axel). Entre uma fala e outra, Zoe conecta as pistas: Rufus apareceu do nada, ajudando Denise com compras, dizendo trabalhar como “malabarista” e evitando a polícia por princípio. Fazia pequenos serviços para vizinhos — inclusive na casa que explodiu. Quando Zoe vê uma foto dele, confirma: Sarah está em perigo. E Zoe nunca foi mulher de perder tempo.

Longe dali, Sarah está sequestrada pelo estranho, que garante não querer machucá-la. Ele só quer conversar. “Eles” estão atrás dela — e embora o público já saiba quem são “eles”, Sarah ainda não.
Em Londres, Malik sofre as consequências pelos erros da operação e é afastado. Ele acredita que Sarah está com “Downey”, o suspeito enigmático. Amos, tomado pelo luto e pela raiva, promete vingança: vai caçar Downey e encerrar a missão — à sua maneira.
Na estrada, a desconfiança entre Sarah e Downey é constante, até que ela comete um erro fatal: rouba um celular e liga para o marido. Mark atende sem perceber quem é — e Sarah ouve quando ele, ao lado da amante, diz que seria maravilhoso se a esposa desaparecesse. É o estalo de que precisava: Sarah muda de lado. Agora, ela está com Downey.
Enquanto isso, Zoe tenta convencer a polícia de que há algo muito maior acontecendo. Ignorada, parte para a investigação por conta própria, cruzando dados entre acidentes militares, explosões e quedas de helicóptero. Descobre que tudo está ligado: Rufus explodiu a casa em Oxford para eliminar Tommy Singleton, um veterano contaminado durante uma missão que o governo tenta apagar da história.
Downey, também um dos soldados, tenta proteger Dinah, filha de Singleton — e sofre os mesmos efeitos da substância experimental. Está doente, em fuga e com a medicação acabando. Sarah entrou nesse jogo sem querer, e Zoe é a única que parece entender o que está em risco.

Enquanto as peças se encaixam, Amos planta um rastreador dentro de um urso de pelúcia entregue à menina. Um gesto que confirma o pior: agora é pessoal.
O episódio confirma o potencial da série — um thriller político, emocional e corrosivo, com um elenco em perfeita sintonia. Emma Thompson, como Zoe Boehm, é o coração pulsante: sarcástica, inteligente, ferida e irresistível. Cada cena dela dá um passo a mais na decifração do quebra-cabeça, amarrando a trama com humor e tensão.
No fim, o que temos é uma história sobre lealdade, culpa e segredos que o Estado preferiria enterrar — literalmente — em um cemitério qualquer. O jogo virou, mas o perigo só começou.
Zoe, Sarah e Downey agora correm contra o tempo — e contra o próprio governo.
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