Down Cemetery Road – Episódio 4 (Recap): “My Friends Don’t Like Me”

A cada episódio Down Cemetery Road nos deixa anida mais ansiosos porque Sarah e Zoe esbarraram com algo muito maior do que elas possam imaginar e já têm tudo que precisam saber, ou quase, mas as acompanhamos correr paralelamente cada vez mais para o coração do perigo.

O quarto episódio começa exatamente onde o anterior terminou: com Sarah atendendo o telefone, Zoe do outro lado da linha e as duas conseguem cruzar informações importantes, como confirmar que o homem com quem ela está é Downey, oficialmente dado como morto e agora identificado numa foto de um regimento militar desaparecido. Sarah ainda acredita que ele pode ajudá-la a encontrar Dinah, mas Zoe insiste que ela deve fugir imediatamente. Antes que a conversa chegue ao fim, Downey toma o telefone e o destrói para evitar que sejam rastreados. Mas ele sofre um colapso físico e começa a ter convulsões. Para ajudá-lo, Sarah o ajuda a tomar seu remédio, Histropine.

Pressionado, Downey explica que sofre de uma rara condição neurológica e que o medicamento experimental é sua única salvação. É uma meia verdade porque sabemos que ele é um dos soldados usados em experiências secretas do Ministério da Defesa, marcado para morrer. Sarah, ainda não sabe disso, apenás nós, e confia no que ouve. Mas, como sabemos, ela é atenta e curiosa. Assim que pode, usa o computador do hotel para pesquisar o remédio, acessa um site em construção e, sem perceber, cai numa armadilha digital. O site falso pertence a Amos, o agente que rastreia Downey e agora sabe exatamente onde eles estão.

A sequência seguinte é um pequeno thriller dentro do thriller, que remete tanto a O Exterminador do Futuro quanto a Onde os Fracos Não Têm Vez. Em tempo recorde, Amos, disfarçado de entregador, chega ao hotel em Reading. O recepcionista Sam — um dos personagens mais divertidos da série — se vê no fogo cruzado. Quando Sarah o avista, inventa que Amos é um stalker e pede ajuda a Sam para distraí-lo enquanto ela volta ao quarto. Mas Amos o nocauteia e sobe. Quando acorda, Sam chama a polícia, possibilitando que Sarah e Downey escapem por segundos — porém sem a arma, que ficou trancada no cofre.

A iniciativa de Amos, que está oficialmente afastado do caso, o faz ser oficialmente declarado fora de controle. Hamza, pressionado por C, contrata um grupo de assassinos para matar o agente. Claro que sabemos que a arrogância dos homens ignorando a experiência de Amos significa o fim deles. A sequência da emboscada é um banho de sangue, depois “churrasco”. Amos mata todos os homens e incendeia o próprio apartamento, apagando as provas de sua existência. Agora ele está ainda mais perigoso em uma grande atuação de Fehinti Balogun.

Em paralelo, Zoe continua a cavar. Com a ajuda relutante do detetive Varma, descobre que Tommy, o pai de Dinah, nunca morreu em um acidente de helicóptero: foi um dos oito soldados “apagados” após um tribunal militar. E o médico que assinou o laudo de sua morte — Dr. Isaac Wright — não deveria sequer ter feito a autópsia. Sim é o mesmo Isaac que está desde o primeiro episódio sempre trocando informações com C.

Zoe chega ao seu consultório e consegue criar uma distração para roubar o laptop do médico, sem notar ou lembrar das câmeras de segurança que registram sua cara. Uma paciente comenta que está ali porque Dr. Isaac é especialista com “nervos”. Quando volta para casa, encontra a palavra “STOP” pintada nas cortinas, um recado direto que comprova que está perto da verdade. E o que irrita e encoraja a Zoe de seguir cavando.

De volta à estrada, Sarah e Downey precisam de armas e de um novo carro. Ela decide ir até a casa de Gerard e Paula, imaginando que o casal estará fora. Erro clássico: não apenas estão em casa, como Gerard tenta entregá-los à polícia. Paula, porém, se compadece de Sarah e decide ajudá-los, entregando comida e o carro.

Downey explica que está atrás de Dinah porque, sem pai nem mãe, ele é o único que pode cuidar da menina. Ao mesmo tempo, vemos que Malik levou Dinah para uma base médica abandonada — talvez o mesmo lugar onde o pai dela morreu.

Ou seja: Down Cemetery Road entra em sua fase mais sombria. Cada personagem está encurralado, e o episódio deixa claro que as mentiras do governo são apenas a superfície de algo muito mais cruel — o experimento de apagar pessoas, corpos e memórias.

No final, enquanto Zoe encara a ameaça em sua sala e Sarah desaparece novamente pelas estradas, a série equilibra ação, humor e desespero com precisão cirúrgica. E o título — “My Friends Don’t Like Me” — soa como ironia amarga: ninguém é amigo de ninguém neste jogo, e até as alianças mais improváveis têm data de validade.


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