The Beast In Me — I Don’t Want to Be Alone (Recap – Episódio 2)

O episódio abre na ressaca emocional da morte de Ted. A imprensa pressiona, os curiosos se acumulam, e Aggie — que quase nunca sai de casa — aparece no local onde o carro foi encontrado. A mãe de Ted insiste que o suicídio não faz sentido: o filho tinha planos, viagem marcada, estava tentando recomeçar. Mas ao ver Aggie ali, a dor vira raiva. “Você está feliz agora? Era isso que queria?”, ela grita.

Aggie foge. Literalmente.

É cruel, porque as duas perderam um filho, mas Aggie ainda não consegue admitir isso.

O reencontro com o vizinho que sabe demais

Enquanto Aggie retorna para casa, Nile está correndo na floresta — como se nada tivesse acontecido. Ele a encontra no caminho e comenta sobre Ted com a naturalidade de quem fala sobre a previsão do tempo. “Como você está se sentindo?”, ele pergunta.

“Apavorada.”

E nós também. Porque Claire Danes faz tremer até o canto da boca de um jeito que entrega: Aggie está sendo lida, dissecada, observada.

Abbott reaparece — junto com mais segredos

Sem conseguir lidar com a sensação de que Nile “fez alguma coisa”, Aggie liga para o FBI. Abbott não está no escritório, está na cama com a amante, Erika, também agente federal.

Ele atende. Ela quer entender o que ele sabe sobre Niles. Ele pede que ela esqueça que ele bateu em sua porta naquela noite bêbado, mas Aggie não esquece por isso marcam de se encontrar no Central Park — estilo Deep Throat, debaixo da ponte, no frio e no silêncio.

Conexões perigosas

Aggie abre o jogo: acha que Niles matou Ted. Abbott já sabe mais do que ela imagina, inclusive sobre o episódio em que Aggie atirou um tijolo na janela do restaurante onde Ted trabalhava. Ele tenta racionalizar: “Não vejo motivação.” E também tenta se proteger: “Eu gosto do meu emprego.”
Mas o que Aggie diz encosta em algo dentro dele.

Ele volta ao escritório… e pesquisa o nome de Ted no sistema. O bug mordeu. Ele agora está dentro.

Jarvis Yards, protestos e reputações manchadas

Antes de voltar a Long Island, Aggie passa pelo protesto em Manhattan contra Jarvis Yards, o projeto milionário de Nile. A vereadora Olivia Benitez lidera a manifestação e não economiza:
“Ele já tem sangue demais nas mãos.” O passado não é apenas um fantasma: é um obstáculo político real.

O livro que muda tudo

Em casa, encarando páginas em branco, Aggie chega à conclusão óbvia: seu próximo livro é sobre Nile. Sobre o mito, o monstro, o homem. A editora Carol estranha o sumiço de 200 páginas que Aggie disse ter (e nunca escreveu). Mas quando Aggie começa a falar do vizinho suspeito, do acesso inédito, do potencial literário, cinematográfico, jornalístico, os olhos da editora brilham.
“Sim”, ela diz. “Mas é perigoso.”
“É por isso que vale a pena”, Aggie responde.
E sabemos que ela acredita.

Jogos de poder na cozinha de um psicopata?

Ao visitar Nile para apresentar a ideia, Aggie o encontra devorando um frango inteiro com as mãos. Uma imagem perfeita para a selvageria educada do personagem. Ela o provoca: “Você não respondeu ao protesto. Por quê?” Ele responde, seco: “Porque matei minha esposa”.
A pausa é reveladora e afirmativa. Ou é?

“É isso que todos acham, não é?”, ele emenda criando a dúvida.

Seduzido pela possibilidade de ser compreendido — ou reescrito — por Aggie, ele passa a considerar ser biografado.

A invasão e a trilha com Nina

Enquanto Nina convida Aggie para caminhar no bosque, um homem que a acompanha há algum tempo à distância invade a casa dela. Ele vasculha quartos, abre gavetas, encontra remédios, anota o nome de Abbott. A sensação é clara: Aggie está sendo monitorada.

Na caminhada, Nina conta que era amiga de Maggie, a primeira esposa de Nile, e que a imprensa não sabe que Maggie estava “muito mal”. Que Nile sempre a protegeu. Que ela mesma amava Maggie. Tudo parece honesto demais, talvez honesto demais para ser real.

Quando Nile liga para Aggie dizendo que topa falar “on the record”, o olhar de Nina revela algo: ela está no jogo.

A escalada na vida de Abbott

Erika avisa que está se separando do marido e tenta manter o caso com Abbott em pé. Mas há uma tristeza no ar. Do lado de fora, o homem que segue Aggie — Rick — espera, e a obriga a entrar no carro. Ela resiste, mas cede.

A rede de influência ao redor de Nile se estende muito além de Long Island. E agora, involuntariamente, Abbott e Erika estão dentro dela.


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