The Beast In Me — A Última Palavra (Episódio 8 Recap)

Aggie corre pelo bosque, o corpo em alerta, o coração em pânico. O FBI está chegando à sua casa — e ela sabe exatamente quem fez a denúncia. Nile Jarvis finalmente deu o golpe que vinha preparando: a armação perfeita, com Aggie como a assassina de Teddy. E como é Erika quem lidera a investigação, e como ela sente que há algo profundamente errado, tudo ameaça desmoronar.

Aggie sozinha, Aggie caçada

A primeira tentativa é Shelley. É instinto — e amor, e arrependimento, e desespero. Mas Shelley não ajuda. Não por maldade, mas porque está devastada demais para ser arrastada, outra vez, para dentro da tempestade que Aggie provoca.

Erika quer ajudar. Ela sabe que Aggie não matou Teddy. Mas Rick impede. Ele precisa eliminar qualquer prova que inocente Aggie e qualquer vínculo que conecte Nile aos crimes.
É a missão dele, incorporada como religião: Rick fará tudo para proteger a família Jarvis.

E isso significa apagar Aggie Wiggs da equação.

Martin desaba — e Rick tira a máscara

Rick finalmente tem um momento a sós com Martin, que está prestes a desabar fisicamente e moralmente. Ele tenta acalmá-lo, mas Martin entende a gravidade. Percebe que o filho voltou a matar.

No hospital, enquanto Martin oscila entre a vida e a morte, Rick enfim verbaliza aquilo que sempre guardou: Nile viveu uma vida inteira de crimes — e nunca foi inocente.

A expressão de Nile, enfim, rompe: não por culpa — mas por medo.

Nina, o ponto de virada

Nina começa a perceber que algo está errado. Quando pressiona Nile, ele repete a mentira ensaiada: Aggie matou Teddy. Mas não consegue sustentar nem as respostas mais básicas.
E Nina percebe, com uma clareza gélida, que a lógica não fecha.

Aggie tenta falar com Erika uma última vez — mas Rick sequestrou os filhos dela.
Erika está presa num dilema impossível. E recusa ajudar.

Sem opções, Aggie procura Nina.

A esposa que finalmente enxerga o monstro

Aggie chama a polícia primeiro — inteligente, desesperada — e então fala com Nina.
Apela para o instinto dela, para o sexto sentido, para aquela inquietação antiga que Nina sempre empurrou para debaixo do tapete.

Ao voltar para casa, Nina é confrontada por Nile. Ela está gravando a conversa — e ele não percebe.

Ela vai direto ao ponto: “Você matou a Maddie?”

Nile tenta contornar. Tenta inverter culpas. Tenta colocar Nina como a verdadeira responsável. Mas, como sempre acontece com psicopatas que subestimam mulheres inteligentes, ele fala demais. E confessa.

Ele admite o assassinato — e a culpa de forma covarde, cruel, previsível:
“Você contou para ela que era a informante.”

Nina escuta em silêncio, mas por dentro, tudo muda.

A queda pública

No dia seguinte, durante a coletiva ao lado de Olivia Benitez, Nina aparece ao lado do marido — serena, firme, impossível de decifrar. Até que envia a gravação.

E diante de câmeras, jornalistas e uma cidade inteira que o temia, Nile Jarvis é preso.

Aggie está lá. Não em triunfo — mas em esgotamento. Algumas vitórias não trazem alívio.

Depois — o peso do que fica

Algum tempo passa. The Beast in Me se torna um best-seller. Em off, ouvimos o último mosaico de revelações:

  • Martin Jarvis está morto — assassinado por Rick.
  • Rick negociou as provas dos crimes de Nile por uma redução de pena.
  • Nile recebeu três penas de prisão perpétua e não contestou nenhuma acusação.

Aggie o visita na prisão antes de lançar o livro. Ela oferece algo que poucos monstros recebem:
a última palavra. “Como se sente ao finalmente se ver no espelho?”, pergunta.

Ele insiste que os dois são iguais. Ela recusa. Mas, em sua narração final, Aggie admite:
Nile viu nela algo que existia — a raiva, o desejo de vingança, a escuridão que ela tentou negar.
E, por isso, de algum modo, ela participou do ciclo de violência.

É devastador — e honesto.

Epílogo — O sangue que corre adiante

Shelley aparece na leitura do livro, ao lado da nova namorada. É uma paz possível — não perfeita, mas real. Nina, agora sozinha com o filho, olha para o bebê com uma dúvida que o roteiro deixa ecoando no ar:

E se a maldade for hereditária?
E se o pior de Nile continuar vivo ali?

A série não responde.
A série fecha no susto, no mistério, no que não cabe nas palavras.

Como todos os grandes finais trágicos.


Descubra mais sobre

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Deixe um comentário