O episódio 7 é o mergulho definitivo no passado — não para redimir Nile Jarvis, mas para revelar que o monstro nunca nasceu do nada. Ele foi moldado, alimentado e protegido por um sistema inteiro feito para esconder cadáveres, calar testemunhas e triturar qualquer ameaça que ousasse dizer a verdade. Aqui, finalmente, entendemos como Madison Jarvis desapareceu — e por que Aggie nunca teve chance alguma.
O FBI, a corrupção e o início do fim — Abbott em 2019
Abrimos em 2019, com Brian Abbott ainda pleno, inteiro, brilhante — o agente que acreditava que poderia desmantelar os Jarvis com provas, lógica e teimosia moral. Ele está no meio de uma operação do FBI que acaba expondo um esquema financeiro nojento: o dinheiro que “salvou” a empresa dos Jarvis vinha do tráfico.
Na vernissage de Maddie, quando um investidor é preso, ela — drogada, emocionalmente instável e invisível dentro do próprio casamento — explode com Abbott. É o primeiro sinal claro de que Maddie está pedindo socorro, e ninguém vê.
Martin, humilhado diante dos investidores, pressiona o filho. Nile, cada vez mais acuado, conclui o óbvio: há um informante dentro da própria família.
E ele já imagina quem.

Nina, Erika e o erro que abriu uma ferida que nunca cicatrizou
Enquanto isso, Nina recebe telefonemas suspeitos. A câmera faz questão de nos fazer desconfiar dela — uma pista falsa perfeita.
Martin manda Rick “usar seus contatos no FBI”. E aí a peça cai: Ele aciona Erika Breton, que em 2019 já estava vulnerável, fraturada, tentando proteger Frank, o marido, de um acidente que poderia colocá-lo na cadeia.
Rick a manipula com precisão cirúrgica e suja a carreira — e a alma — para salvar a família. Essa é a corrente que prende Erika até hoje.
O informante verdadeiro — e a bomba emocional
A informante de Abbott não era Nina. Era Madison.
Maddie aparece em flashes desconcertantes: trêmula, drogada, assustada, vivendo com um homem que ela sabe ser perigoso. Ela sabe que Nile é um psicopata — mas não sabe como provar.
Nina, cansada de ser maltratada pela patroa pela milésima vez, comete um erro fatal: revela a Nile que Maddie é a informante.
É o estopim.
A noite do crime — quando a verdade encontra o monstro
Nile confronta Maddie, que tenta culpar Nina. A discussão escala rápido demais. O rosto dele muda e Nile a esposa. E a violência cresce, cresce, cresce — até não haver retorno.
Maddie Jarvis é assassinada pelo próprio marido.
Não há ambiguidade. Não há dúvida.
A série mostra com clareza dolorosa: Nile mata Maddie com brutalidade fria e instintiva.

O patriarcado Jarvis em operação — apagando cadáveres, fabricando inocências
Nile liga para o pai. E como sempre, Martin resolve. Rick chega para completar o serviço sujo.
Não há hesitação. Eles já fizeram isso antes e farão de novo.
E assim descobrimos o segredo mais sombrio: o corpo de Maddie está enterrado e cimentado sob o terreno onde hoje existe o Jarvis Yards.
Cada protesto, cada discurso, cada negociação, cada centímetro do projeto carrega o peso literal de um cadáver — e da certeza arrogante de que ninguém jamais encontraria.
Um episódio sobre poder — e sobre a mulher que nunca teve chance
O episódio 7 é devastador porque transforma tudo em inevitabilidade,
- Maddie nunca teve saída.
- Abbott nunca teve proteção.
- Erika nunca teve escolha.
- Aggie nunca teve chance.
O que Nile fez com Maddie, ele agora faz com Aggie: perseguir, isolar, seduzir, humilhar, manipular e, quando ela descobre demais… moldar a cena do crime para incriminá-la.
A história se repete porque a estrutura que protege Nile continua intacta.
Por enquanto.
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