Robin espera por Marian à beira do rio. Ela chega estranha, pedindo que ele negue o óbvio: que não é Robin Hood. Ele tenta explicar que tudo aconteceu por acidente, mas Marian não aceita a narrativa. Decide que nunca mais quer vê-lo. O episódio já começa mergulhado no melodrama, flertando perigosamente com o brega. “Te digo adeus, Robin Hood”, ela chora, e a seriedade da cena se perde.
Enquanto isso, o Xerife de Nottingham está frustrado. Robin, filho de um Guarda Florestal, conhece Sherwood como “os corredores de sua própria casa”. A poesia gratuita abunda, e ele tem certeza de que Robin quer vingança pela morte do pai. Os Merry Men estão à solta — e determinados.

Robin, nada discreto com o capuz, vai até o tio, que insiste para que ele fuja para a França e recomece a vida. Robin recusa, negando até que Marian seja o motivo. Já Marian sofre à distância, visivelmente abalada. Eleonor percebe e tenta consolá-la, dizendo que haverá outros. Ela sugere que Marian idealizou Robin e, com sabedoria, recomenda: “Lamente e depois siga em frente.” Eternamente desconectada com a realidade, afinal o país está pobre e há bandidos para todos os lados (ela mesma estava apaixonada por um), Marian pede para voltar caminhando ao castelo. Talvez pela estranheza do pedido, a Rainha, permite. Não dá muito para entender além do obvio que Marian será salva por alguém em pouco tempo.
Em Nottingham, Priscilla e o Conde de Pembroke estão na cama, e a filha do xerife obtém informações importantes sem levantar suspeitas.
Como esperado, andando pelos campos, Marian é abordada por ladrões e salva por ninguém menos que o Príncipe John. A cena é fraca, mas ela se impressiona, sem desconfiar – mais uma vez – de quem ele realmente é. Chamarei de Marian-não-sabe-nada: ela nunca percebe nada. Eleonor, ao contrário, entende tudo no segundo em que vê o filho olhar para Marian e já prevê problemas. Ou oportunidade.

Já Rosemary Ralph continua maravilhosa, recusando-se a ser uma dama tradicional. Milange lhe diz que, se ela usar um vestido, Robin vai reparar nela. Ela aceita. Vamos, Ralph!
E precisamos de vilões, no caso os normandos, que discutem como dominar os saxões. O odioso Conde de Huntington lidera uma insurreição contra o xerife, ignorando avisos sobre sua ligação familiar com o Rei. O pai de Marian continua pífio.
Com Frei Tuck e Pequeno John, Robin decide que precisam de mais ouro e que vão roubá-lo dos nobres. O plano se forma: atacar como exemplo, para que a nobreza tema os saxões empobrecidos.
No castelo, Will comenta com Marian que todos sabem do fim de seu romance com Robin. Marian-não-sabe-nada repete Eleonor, dizendo que “nunca conheceu o verdadeiro Robin”. A Rainha a chama e anuncia sua promoção a dama de companhia. Marian agora será “Maid Marian”. Celena observa com ciúme.

Em Nottingham, Pembroke tenta cortejar Priscilla, mas o xerife não gosta de sua fama. Mesmo assim, acaba permitindo o romance, deixando claro que, se ela sofrer, a vingança será multiplicada por mil.
Em Sherwood, Ralph tenta se aproximar de Robin, mas ele não percebe nada. Ela insiste: Marian pertence à Corte por ser normanda, enquanto ela, saxã como ele, está ao lado dele na floresta. Robin recua, mas está atraído pelo que vê.
Marian-não-sabe-nada decide agradecer John por salvá-la, levando vinho para o quarto dele. Os dois trocam olhares e toques de mão, e John diz que é o “artista da família” porque não é o filho mais velho e as glórias vão para Ricardo. Marian, claro, cai de novo em fantasia.
Pembroke e Priscilla cavalgam juntos, comendo frutas e se apaixonando. O Bispo alerta o xerife sobre a revolta de Huntington, e a resposta é rápida: uma surra pública e ameaça de morte, para garantir disciplina. Não senti pena, até apoiei o Xerife!
Ralph surge de vestido diante de Robin. Ele a olha, mas não entende o convite implícito. A tensão aumenta quando ela questiona o plano de atacar Warwick. Robin então faz seu discurso mais inflamado, unindo os homens: roubar o que os saxões perderam e devolver aos pobres. “Sejamos bandidos com propósito.” Eis o título do episódio.

Eleonor confronta John sobre sua presença em Westminster. O príncipe afirma que planeja ser rei após o pai, já que Ricardo prefere cruzadas a governar. Eleonor diz que ele não tem sabedoria para sonhar com a coroa. John retruca que não vai desistir.
Por isso, claro, a Rainha ela escala Marian para ser sua espiã. Avisa: John tem “muitas faces, e poucas são verdadeiras”. Marian-não-sabe-nada não acompanha o ritmo da trama, mas tenta.
Robin confessa a Pequeno John o pacto que fez com a Rainha para ajudar Ricardo, o que decepciona o amigo. Ele recomenda o óbvio: esqueça Marian, mas roubar dos nobres, por pacto ou não, ainda o interessa.
John alerta Marian sobre “predadores” na Corte, mas ela não pesca a dica. Depois se lamenta por não saber nada! Ele pergunta por que ela caminhava sozinha pela floresta perigosa, mas ela desconversa. Quando ele a convida para uma festa privada no quarto, Marian aceita. Tá mesmo interessada na missão, né? A nova “espiã” aproveita a chance para bisbilhotar as correspondências do príncipe, mas não vê muito antes de ser interrompida. Ainda assim, reporta a Eleonor que John já tem a bênção do Papa para ser rei. Isso muda muita coisa na estratégia da Rainha.

Frei Tuck tenta impedir Robin de atacar o castelo de Warwick, mas não adianta. Em uma noite violenta, os Merry Men conseguem o que queriam. Em retaliação, o xerife prende o tio de Robin e outros saxões inocentes.
Pembroke é convocado pela Rainha, e Priscilla estranha. Ele a convida para acompanhá-lo — como sua esposa.
E Ralph, maravilhosa como sempre, veste seu traje, se declara e deixa claro quem ela é. Robin finalmente entende, eles se beijam e passam a noite juntos. Isso, menina. Não perca tempo.
Descubra mais sobre
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.
