Robin Hood – T.1, Episódio 10 (Recap): Um Inimigo cai, ou se levanta

Fim de temporada. Diante das cinzas de sua vila, Robin sonha com a lenda do viking Erik, que lutou até o fim. Ao despertar do pesadelo, Marian está ao seu lado.

Robin questiona as orações de Tuck, mas o frei argumenta que quem caiu partiu — e rezou para voltar. A conversa logo se desloca para o que realmente importa: motivação. Tuck acredita numa resistência pacifista; o olhar de Robin sugere outra coisa. Ele sabe que 500 homens virão atacar Sherwood, e sua proposta é ousada: enganá-los. Enquanto o exército avança pela floresta, os rebeldes tomam Nottingham — e depois fogem. Simples. Quase perfeito.

Guy de Gisbourne planeja o ataque direto à floresta, mas o Xerife de Nottingham pondera que Robin está justamente esperando isso. “A resposta à rebeldia é a extinção”, Guy encerra a discussão.

O Xerife, porém, tem outros problemas: Priscilla voltou para casa grávida. Está arruinada e, segundo ele, terá de ir para o convento. Não há espaço para debate. Algo, no entanto, mudou: a antiga filha desafiadora tem certeza de que, se ficar, vai morrer.

Marian se oferece para espionar Guy e descobrir quando o ataque acontecerá. Também argumenta que, se esta for a última noite dos dois, eles deveriam aproveitá-la. E aproveitam (desculpa, Ralph).

No dia seguinte — meio do nada — Marian volta para casa e finge, diante de Huntingdon, sentir-se responsável por tudo. Odioso (e estúpido) como sempre, ele acredita.

Eleanor se despede de Pembroke, enviado para uma missão praticamente suicida em Roma. Confiante em sua aliança com o Xerife para eliminar Guy, tudo parece correr conforme o planejado.

Priscilla, por sua vez, nada e morre na praia. De volta ao lado do Bispo, confessa-se e segue para o convento. Mas a velha Priscilla ainda está ali: ela chantageia o religioso para ajudá-la a fugir. O plano é ir para Roma. No momento decisivo, porém, o Bispo a trai — e ela fica presa.

Como filha exemplar, Marian bajula o pai apenas para arrancar dele os planos de batalha. Consegue tudo com facilidade. A informação vital chega a Robin, mas Marian é capturada por Huntingdon e feita prisioneira pelo próprio pai. Questionado se não deveria mudar a estratégia agora que Robin sabe de tudo, ele insiste em mantê-la — não vai passar vergonha por causa da filha. Robin quer salvá-la, mas não há tempo.

O Xerife lamenta ter tentado manter a paz às vésperas de um massacre. Entra na luta com outro plano em mente: quando parece prestes a matar Robin, ataca Guy, eliminando o inimigo da Rainha, como combinado.

Em Sherwood, todos se preparam. Priscilla finge aceitar o convento. A batalha começa. Os rebeldes tomam Nottingham; os soldados encontram a caverna vazia. Ralph está chateada com Robin — e não quer ouvir explicações sobre Marian.

Há perdas de ambos os lados, mas o plano funciona. Agora é hora de salvar Marian (afinal, Huntingdon fugiu). O Xerife, no entanto, atrasa Robin. Frente a frente, os dois se confrontam. Philip oferece clemência ao pai do arqueiro, mas ele escolheu o orgulho. Robin, pensando apenas em Marian, recua. “Hoje não”, avisa. “Em breve.”

Marian implora ao irmão, Aleppo, que a liberte. Se ficar, Huntingdon vai matá-la. Quando o pai chega para executá-la, ela já escapou. Robin aparece e os dois lutam. Por um tempo, Huntingdon leva vantagem — até que o casal vira o jogo. Marian desfere o golpe final no próprio pai. Patricídio era comum na época; ninguém vai reparar.

Diante de Nottingham destruída, o Xerife e o Bispo lamentam. Os rebeldes agora estarão encorajados — o que significa que o rei Henrique virá pessoalmente resolver a situação. E sim: isso também indica que o plano de Eleanor está funcionando.

Na floresta, Robin assume a liderança dos saxões. Eles vão se esconder, se reorganizar e atacar novamente. Por ora, Ralph segue para Londres, até Robin chamá-la de volta. “Não deve demorar”, ela diz.

Tuck está orgulhoso de Robin. João Pequeno também.

No convento, Priscilla continua tramando. Envia uma carta à Rainha: “O próximo capítulo desta história começa com ela.”

Marian retorna a Westminster, e Eleanor considera quebrar sua promessa de clemência a Robin para libertá-la. Astuta, lembra que o rei Henrique irá persegui-lo — será preciso “renegociar”. Ela oferece ajuda aos dois. Mas, por hoje, eles vão aproveitar a noite. Livres.

Não sei se volto para uma segunda temporada.
E vocês?


Descubra mais sobre

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Deixe um comentário