Faltam poucas semanas para a estreia da segunda temporada de The Gilded Age, com o drama prometendo recontar a verdadeira guerra de vaidades que marcou a temporada operística de 1883, com as famílias de “antiga” fortuna se opondo às de “nova”. A disputa marcou a estreia do Metropolitan Opera House e certamente movimentará Bertha Russell (Carrie Coon) e Caroline Astor (Donna Murphy). No ano passado, antes de termos as dicas de quais fatos estariam na segunda parte da história, tentei adivinhar alguns, mas há tanta coisa! Seja como for, vamos relembrar o que realmente aconteceu até agora.


Começamos a história com Marian Brook (Louisa Jacobson) perdendo seu pai e descobrindo pelo advogado dele, Tom Raikes (Thomas Cocquerel), que não apenas ele perdeu toda fortuna investindo nas ferrovias, como nem mesmo a casa em que ela vive pertence a ela. Sem ter para onde ir, ele a convence a falar com as tias afastadas e abastadas, que moram em Nova York, mas que por serem brigadas com o pai de Marian, nunca tiveram contato com ela. Sem alternativa, Marian aceita, pelo menos temporariamente.
Na estação, antes mesmo de embarcar, Marian é assaltada e conhece a única pessoa que a ajuda, Peggy (Denée Benton), uma jovem de cor que a acompanha até a casa de Agnes Van Rhijn (Christina Baranski) e Ada Brooks (Cynthia Nixon) e que não apenas se torna amida e confidente de Marian, como passa a secretariar a exigente e esnobe Agnes.

Marian rejeita algumas regras rígidas de sua tia, em especial a que reforça a distância entre fortunas novas e antigas. Mary acaba se apaixonando por Tom Raikes, que a segue em Manhattan. e que se declara a ela. Outro parênteses aqui, teorizei pesadamente contra Tom Raikes desde o início. Acertei que a história de amor dele com Marian não tinha futuro, mas fui além na motivação para o rompimento. No final das contas ele era sim um homem interessado em dinheiro, mas, depois de seduzir e quase acabar com a reputação de Marian, ascende socialmente e se interessa por outra com maior fortuna, deixando nossa heroína desolada e humilhada diante dos amigos.
Já Peggy também tem sua dose de drama. A princípio não entendemos a resistência de voltar a falar com seus pais, sendo uma mulher educada e inteligente, trabalhando como secretária e evitando contato com a família. No final descobrimos que ela tinha se apaixonado por um jovem que trabalhava com seu pai, fugido com ele para se casar e engravidado, mas seu filho teoricamente tinha nascido morto. No final da temporada ela descobre que a criança foi colocada para adoção e está determinada em reencontrá-la.

Além das duas, as outras protagonistas femininas foram a ambiciosa Bertha Russell (Carrie Coon), uma personagem fictícia e inspirada na verdadeira Alva Vanderlbit, assim como Caroline Astor (Donna Murphy), uma versão dramatizada da verdadeira e temida Caroline. Particularmente, eu acho que foi uma bobagem colocar a “verdadeira” Caroline quando não colocaram a verdadeira Alva, teria preferido que Agnes teria sido a oponente de Bertha. Mas tudo bem! Vamos relembrar.
Agnes Van Rhijn era de uma família rica, mas casou com um homem ainda mais rico quando seu irmão, herdeiro dos por ser Brooks, e dessa relação tem um filho, Oscar (Blake Ritson), secretamente gay e em busca de uma esposa jovem e influenciável. Ela é vizinha dos Russells, a quem despersa por terem feito fortuna com as ferrovias. Ela tenta ensinar à Marian da importância da hierarquia social e que casamento não é uma questão de amor. Porém é doce, compreensiva e apoiadora de Peggy. Um poço de contradições.
Já Ada é a doce das irmãs, ainda sonhando com casamento apesar da idade avançada, e sendo mais eficza nos conselhos para sobrinha, a quem adora e trata com carinho, fazendo o possível para apoiar a sobrinha e ajudá-la a seguir em frente, mesmo com o coração partido.

Bertha Russell é uma das personagens mais interessantes de The Gilded Age. Ela tem fortuna, mas quer prestígio e sabe como consegui-lo. Ela tenta ingressar nos círculos sociais mais exclusivos de Nova York, esbarrando com o esnobismo liderado por Caroline. Ela tem o apoio inabalável de seu marido, o barão das ferrovias, George (Morgan Spector), que ajuda quando pode nos planos da esposa.
A primeira temporada não entra em detalhes de como George conseguiu sua fortuna, mas seus gestos deixam claro ser um homem implacável nos negócios, mesmo que leve seus oponente literalmente à ruína e ao suicídio. Ele é cortejado por outras mulheres, mas fiel à Bertha. Além disso, George também enfrenta uma investigação sobre o descarrilamento de um de seus trens, mas consegue se insetar de culpa quando um funcionário desonesto é considerado culpado.
Depois de muitas reviravoltas e planos, Bertha Russell finalmente consegue alguma aceitação entre as antigas elites financeiras e quando finalmente hospeda o maior baile da cidade, força a Sra. Astor a pedir um convite e a comparecer à festa. Nos despedimos do casal no topo do mundo, mas é cedo para celebrar.


Os filhos dos Russells, Larry (Harry Richardson) e Gladys (Taissa Farmiga) têm problemas com os planos de Bertha. A matriacra os inclui no sonho traçado para ascender e força Gladys a abrir mão do verdadeiro amor para se casar com o candidato ideal. E Larry, que sonha com o desejo. deser arquiteto, também é esperado se relacionar bem e seguir os passos do pai. Ambos se aproximam de Marian e por hora Bertha também gosta da menina, mas tudo pode eventualmente mudar. A torcida de todos, minha inclusive, é de um par romântico mas na segunda temporada eles terão outros pretendentes.
Na parte de “baixo” da casa dos Van Rihjn e dos Russells há muito drama entre os funcionários, com mais segredos a serem revelados, mas emplacaram menos com os fãs de The Gilded Age. Dia 29 de outubro voltaremos a acompanhar o drama. Será que garantiram a terceira temporada? Espero que sim!
Descubra mais sobre
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.
