Os 40 anos do álbum ainda mais vendido na História – Thriller – foi celebrado em 2022, mas apenas agora temos um excelente documentário sobre a obra prima de Michael Jackson: o documentário Thriller 40, que estreou agora em dezembro da Paramount Plus. É nada menos do que incrível. Em especial porque a memória mais recente de Michael é quase monstruosa, com a sombra de todas as acusações de pedofilia e sua morte sombria e repentina aos 50 anos. No meio de seus últimos anos de vida o que o fez famoso – sua música – ficou em segundo plano. É muito bom redescobri-lo.


Navegando pelo processo criativo do artista que veio a ser o mais popular do mundo é quase como redescobrir Michael Jackson, em especial porque a memória mais recente dele é quase monstruosa sob a sombra de todas as acusações de pedofilia até sua morte sombria e repentina, aos 50 anos. É justo admitir que no meio de seus últimos anos de vida justamente o que o fez famoso e adorado – sua música – ficou em segundo plano. Para muitos, em especial a segunda geração fica a dúvida no ar: ele era mesmo tudo isso? Eu o vi no palco quando veio ao Brasil, há 30 anos e posso dizer com todas as letras: era sim.
E a mágica do documentário de 90 minutos, dirigido por Nelson George é o fato de que conversa com as pessoas que trabalharam no álbum, que falam de um Michael compositor, de um Michael focado em ser mais do que perfeito e como foi uma artista que era um gênio do pop. Há imagens de arquivo das gravações de Thriller, com Michael contando na primeira pessoa como queria fazer curtas – não videoclipes – e em uma viagem no tempo lembramos o quanto incrível o artista Michael Jackson era.


Há detalhes de Thriller 40 que são emocionantes: de como ele incorporou o street dance, os diferentes estilos de música sempre de forma inovadora, assim como encontrou na música a forma de quebrar as barreiras do racismo e preconceito. Essa parte do documentário pode até ser uma história “nova” para muita gente, pois depois que virou o maior astro pop do planeta, não havia limites para Michael, e é incrível perceber seu impacto e significado, mas mais ainda, entender como ele chegou lá. Sem saudosismo, sem exploração de nada sentimental, apenas com a excelência de sua arte. É um presente para todas as gerações porque, se há algo que nunca foi polêmico foi justamente a música de Michael Jackson.
P.S.: Você sabe que vai terminar o documentário querendo dançar Thriller, Beat It, Billie Jean… fica o aviso!
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