Na primeira temporada de Loot, o distanciamento da vida dos bilionários do resto das pessoas rendia risadas, muito pelo humor de Maya Rudolph captando com perfeição toda hipocrisia tão atual e presente na cultura atual. Molly Novak, a bilionária que passou uma temporada tentando se recuperar da separação de seu marido, não avançou um milimetro como pessoa e sua volta dois anos depois deixa claro isso sem perder um segundo. Pior é que ninguém ao seu redor parece ter mudando tampouco.

A bilionária e sua adorável equipe na Fundação Wells seguem tentando descobrir como navegar no vazio da vida de quem tem muito e está tão desconectado com o mundo que nem sabe como efetivamente “ajudar”. E nos dois primeiros episódios o time está entrosado, mas faltam risos para inspirar confiança na história.
Retomamos a história justamente depois do inesquecível gole da água de merda, com Molly tendo uma recaída com o ex, John Novak (Adam Scott), mas isso não significou uma reconciliação. A presença diária de Molly em sua Fundação já não alucina a diretora executiva, Sofia Salinas (Michaela Jaé Rodriguez) como antes, mas está longe de funcionar. A dificuldade de usar um bilhão de dólares de uma forma que ajude o maior número de pessoas possível nunca pareceu tão complicado.

O problema da falta de propósito de Molly pode ameaçar igualmente a história. Por hora ela consegue encontrar uma distração: a vida amorosa de Sofia. Na figura do arquiteto Isaac (O-T Fagbenle), Molly decide que vai ajudar no romance e consegue. Agora falta o dela. Precisava ser tão obvio?
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