Lançada em duas partes em 2024, a Temporada 4 é a mais autoconsciente da série. Depois de três anos orbitando o mesmo triângulo emocional e os mesmos conflitos profissionais, Emily in Paris finalmente faz o que sempre adiou: move sua protagonista para fora da bolha.
Não é apenas sobre trocar Paris por Roma — é sobre deslocar Emily do centro confortável da fantasia. Aqui, a série assume que Paris já não é descoberta, assim como o glamour perdeu o fator surpresa e crescer exige sair do cartão-postal
A temporada fala menos de romance e mais de identidade, exílio voluntário e escolhas que não pedem aprovação.

Episódio 1 — Break Point
O ponto de partida é o caos emocional deixado pelo final da 3ª temporada.
Emily está sozinha, profissionalmente sobrecarregad e em negação emocional.
Gabriel tenta reorganizar sua vida. Camille está ausente e essa ausência pesa.
O episódio estabelece o tom: não há mais reset emocional automático.
Episódio 2 — Love on the Run
Emily aceita que ficar parada em Paris significa girar em círculos. Surge a oportunidade de trabalhar fora da França e a ideia de Roma aparece como fuga antes de virar projeto.
Aqui, a série deixa claro: Emily não está correndo atrás de amor, mas de ar.
Episódio 3 — Masquerade
Eventos, máscaras, performances sociais. Emily percebe que sabe jogar esse jogo e que talvez não queira mais.
Sylvie, cada vez mais central, age como mentora silenciosa.

Episódio 4 — Italian Escape
Emily chega a Roma. A mudança é simbólica e estética: menos rigidez, mais improviso e outro tipo de elegância.
Roma não a julga como Paris julgava. Ela deixa de ser “a americana inconveniente” e vira apenas mais uma estrangeira tentando entender o ritmo local.
Episódio 5 — Roman Holiday
Emily começa a trabalhar com marcas italianas e descobre que o luxo ali é menos performático, que a tradição não se vende com ironia e o marketing exige escuta, não imposição.
É um episódio-chave de amadurecimento profissional.
Episódio 6 — Second Chances
O passado bate à porta. Paris não desaparece só porque Emily mudou de cidade.
Gabriel reaparece emocionalmente, não como promessa, mas como pendência.
Emily entende algo essencial: nem toda história precisa ser reaberta.

Episódio 7 — Under the Roman Sun
A série desacelera. Pela primeira vez, Emily não tenta agradar.
Mindy segue seu arco artístico de forma mais independente, menos atrelada à protagonista.
Episódio 8 — Crossroads
Emily recebe propostas conflitantes: pode ficar definitivamente em Roma ou retornar a Paris com mais poder. A decisão deixa de ser romântica ou impulsiva.
Episódio 9 — Letting Go
Emily encerra ciclos e abandona antigas expectativas.
É um episódio silencioso, emocionalmente maduro, quase anticlímax — e propositalmente assim.

Episódio 10 — Where Do We Go From Here? (Final da temporada)
Emily escolhe Roma — não como fuga, mas como projeto.
O final é aberto, mas firme: Emily cresce quando para de se explicar.
Emily in Paris entende, enfim, que crescer não é brilhar mais — é precisar brilhar menos.
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