A coragem e determinação das repórteres Megan Twohey e Jodi Kantor, que investigaram e assinaram as reportagens sobre os abusos sexuais e manipulação do empresário Harvey Wenstein, dando fôlego e força para o movimento #metoo, vai virar filme.
Isso mesmo, quatro anos depois da publicação dos artigos no New York Times foi confirmado em junho de 2021 que as atrizes e amigas Carey Mulligan e Zoe Hazan vão estrelar um filme sobre os bastidores do movimento, que já tem data de lançamento: novembro de 2022.


She said (Ela disse), é o nome de trabalho da produção e será baseado no best-seller She Said: Breaking the Sexual Harassment Story That Helped Ignite a Movement, de 2019, onde as jornalistas publicaram as histórias da pressão e ameaças que enfrentaram ao insistir em seguir ouvindo as vítimas e escrever sobre Weinstein.
A roteirista Rebecca Lenkiewickz (vencedora do Oscar por Ida) e dirigido por Maria Schrader, que esteve à frente da mini da Netflix, Unorthodox.
Ainda não foi anunciado quem vai interpretar Harvey Weinstein, que ameaçou abertamente as repórteres durante a investigação, mas o foco do filme não será sobre o produtor. Segundo a diretora e a roteirista, a intenção é transformar o filme em uma versão feminina de Todos os Homens do Presidente, o clássico estrelado por Dustin Hoffmann e Robert Redford e que mostrou os bastidores da reportagem que levou à renúncia do presidente americano Richard Nixon.


Como consequência das matérias das jornalistas, Harvey Weinstein foi investigado, preso, julgado e condenado a 23 anos de prisão. É um veículo perfeito para as atrizes, que trabalharam juntas nos teatro mas ainda não dividiram as telas. Carey será Megan Twohey e Zoe, Jodi Kantor. Ninguém menos do que Brad Pitt, que foi contra Weinstein quando ele assediou Gwyneth Paltrow, é o produtor do longa. Tem Oscar escrito desde hoje.
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