A última exposição em que estive, antes da pandemia, foi a dos 80 anos de John Lennon, no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, em março de 2020. Retorno à cidade praticamente em outubro de 2021, com os 50 anos de carreira de Rita Lee. Emoção de fã e expectativa grande, que apenas uma estrela como Rita pode despertar.

Com vasto material de arquivo, de fotos pessoais às anotações de letras em cadernos, aos instrumentos e principalmente os figurinos, a exposição tem a irreverência tão característica de Rita.



Rita Lee fez sucesso ainda nova, como membro da banda Os Mutantes. Ela menciona o período, mas rapidamente. O foco é sua carreira solo e a parceria com o marido, Roberto de Carvalho.
As observações da cantora, sempre divertidas, traçam um panorama importante da “roqueira que é bosseira”, como se define.


Rita Lee guardou todos seus figurinos originais e com as bonecas que a representam, é como se estivesse na nossa frente. Particularmente, me emocionei em rever a capa do LP Fruto Proibido, um dos meus obrigatórios e favoritos por uma vida.



A trilha sonora com os sucessos da carreira de Rita completam o clima.

Um dos pontos altos da exposição são os documentos da censura, impedindo ou liberando algumas de suas músicas. Prestem a atenção que há apenas 40 anos, os artistas tinham que submeter seu material e ter um selo de liberação para poder gravar. Um absurdo.



Rita, que foi presa durante a Ditadura, fez referências ao período em seus shows, incluídos aqui também.
Letras escritas à mão, de hits, nos fazem querer cantar em pleno MIS.

E o principal recado de Rita.

A exposição fica em cartaz até novembro. É para fãs!
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