Insecure é uma série que vai ser lembrada. No rastro de Sex and the City (que mostrava quatro mulheres brancas em Nova York), Issa Rae trouxe o universo de quatro mulheres negras em Los Angeles para o mundo, acertando na mosca. Enquanto Girls, igualmente super branco e na mesma costa leste, apresentava quatro jovens mulheres sem glamour, mas com as mesmas confusões românticas de Carrie Bradshaw e companhia, Insecure nos apresenta outra cultura, uma que precisava estar na TV. Como Issa diz, uma série que mostra quatro mulheres negras “normais”, sem o estereotipado universo de lutadoras e inseridas apenas em comunidades pobres. Mas Insecure, não é sobre raças ou gêneros, é sobre as inseguranças e dúvidas da vida.
Muita coisa aconteceu nas cinco temporadas, mas ela começou com o desandar do namoro entre Issa e Lawrence, um casal que conhecemos quando a química estava perdida. Os dois se separam, mas, descobrimos, realmente se amam. Entre vários relacionamentos com terceiros, eles parecem que vão se acertar quando uma ex-namorada aparece grávida. Issa tenta, mas não consegue lidar com a situação. Os dois se separaam.
E chegamos agora ao penúltimo episódio, onde Lawrence diz uma das frases mais marcantes e bonitas de toda a série, sobre não conseguir seguir em frente se não tiver lutado pelo amor de Issa. A essa altura, ela está com um cara ultra legal, Nathan, e há a dúvida de quem será o escolhido.


E podemos ficar felizes por Molly finalmente encontrar alguém pelo qual não vai ficar insegura?

