Tudo em Bridgerton funciona para quem busca escapismo. Os cenários, os figurinos, a trama romântica, o drama, o suspense e a solução para os desencontros. A cada temporada, a série vai se dedicar a um dos irmãos da família, sendo que primeiro vimos Daphne e agora acompanhamos Anthony a encontrar uma esposa e o amor.

Anthony Bridgerton é o primogênito dos Bridgerton e o responsável pela fortuna e nome da família, precisando garantir que – com um bom casamento – a linhagem continue. O problema é que ele tem pânico de se apaixonar e agora finalmente entendemos a razão, é tocante. E claro, agora ele finalmente encontra sua alma gêmea na figura da igualmente complicada Kate Sharma. Não é com ela que ele inicialmente planeja casar, mas com sua irmã, mas a relação dos dois vai se enrolando ao ponto de que é inegavelmente uma reedição de Elizabeth Bennett e Mr. Darcy, de Orgulho e Preconceito. Quem pode resistir?


Paralelamente vemos as histórias potenciais das próximas temporadas se desenhando no horizonte. A ausência de Rege-Jean Page só foi sentida mesmo porque a falta do Duque de Hastings em eventos familiares ficou estranha, mesmo com as explicações dadas. Mas, em termos de narrativa ou estrelas, não fez falta e isso quer dizer muito sobre a qualidade narrativa da fraquia.
A segunda temporada de Bridgerton acalmou nossos corações de que seria um fogo de palha. Essa paixão veio para ficar…

