A ansiedade pela estreia da terceira temporada de The Gilded Age só aumenta, ainda mais com as provocações do elenco, como a de Louisa Jacobson, que postou um story abraçada com Harry Richardson perguntando pelos fãs de “Larian” e dizendo que “meio que em breve” a série estará de volta. Certamente estamos falando do segundo semestre.
Mas Louisa não parou por aí: “Há muitas reviravoltas na trama”, ela provocou em uma conversa com a People. “Vai manter você alerta,” disse. Reviravoltas? Já imaginamos muitas, mas ganhamos mais detalhes…

O fato de que a temporada trará muitos mais personagens novos alimenta a esperança de mais temporadas, mas nada é certo. O fato é que Francesca Orsi, a executiva de programação da HBO MAX fez vários comentários sobre os produtos da plataforma, incluindo, claro, The Gilded Age.
Um dos comentários que sugere “um avanço no tempo” é a menção da série estar “entrando em uma nova era”. E tem mais: “Eu acho que, de modo geral, é uma maneira interessante de explorarmos aquela era de como o divórcio veio à tona nos relacionamentos nos Estados Unidos”, disse ela ao reporter. “Eu acho que há uma conversa a ser feita sobre casamentos arranjados e, se não necessariamente funcionam, como o divórcio se parece naquela época e o que isso representa para a sociedade. E então se você é aceito na sociedade ou não, com base em um divórcio.”
Sim, ela mencionou nada menos do que três vezes a palavra DIVÓRCIO. Acho que Orsi ainda não pescou que os fãs de The Gilded Age tem um comportamento diferente dos fãs de Downton Abbey. Como muitas personagens são inspiradas ou são pessoas “reais”, há possibilidade de antecipar boa parte do drama, incluindo quem poderá se divorciar.

Não precisamos nos afastar muito da família Russell para considerar o drama. Afinal, Bertha (Carrie Coon) e George (Morgan Spector) são inspirados nos Vanderbilts e SPOILER: eles se divorciaram. Alva Vanderbilt, assim como Bertha na 1ª temporada, “ganhou” Nova York com um baile ultra VIP, assim como na 2ª, liderou a divisão da liderança na “Guerra das Óperas”- até então com Caroline Astor (Donna Murphy) – vencendo mais uma vez ao ajudar a construção do Metropolitan Opera House.
Na 3ª temporada veremos como Bertha, que assim como Alva, receberá convidadeos no palácio de mármore construído em Newport. Só que quando estava no “auge”, Alva descobriu a infidelidade do marido, William, e, em vez de seguir o modelo da época de se separar mas fingir não saber de nada, pediu o divórcio, a custódia dos filhos e boa parte da fortuna como pensão. Conseguiu tudo, mas voltou à estaca zero socialmente pois novamente passou a ser rejeitada nas grandes famílias por causa do “escândalo”.

O que difere aqui é que George teve a oportunidade de trair Bertha com sua governanta, Enid Turner (Kelley Curran) e se recusou. O fato gerou atrito entre o casal, mas foi superado, mesmo com a volta de Turner, agora casada e rica com o Sr. Winterton. Não, o problema entre George e Bertha promete ser em relação à Gladys (Taissa Farmiga) e o tal “casamento arranjado” citado por Orsi.
No final da temporada ficou quase explícito que Bertha leiloou a mão da filha para garantir a presença do Duque de Buckingham (Ben Lamb) no MET, sem avisar ou consultar nem Gladys ou George. Isso será problemático também porque George prometeu à Gladys deixá-la se casar por amor. Será dramático!


Gladys, que reflete a história de Consuelo Vanderbilt, eventualmente vai se divorciar sim, mas antes será uma das nobres mais populares na Inglaterra (e muito infeliz no casamento). O divórcio de The Gilded Age tem cara de ser mesmo de Bertha e George. Por que? Por várias razões.
Alva, como divorciada, foi praticamente banida, mas conseguiu reverter a rejeição social com a festa de casamento de Consuelo com o Duque. Toda sociedade de Nova York queria estar na cerimônia que transformava uma Vanderbilt em nobre, e mais uma vez se submeteram à força de vontade de Alva. Certamente tem a cara de Bertha, não acham?
Outro detalhe que reforça a desconfiança é porque, depois de tudo isso, Alva abraçou o Feminismo e a questão do Sufragismo (o voto feminino) e há rumores de que o tema vá entrar na série. Mas, ainda sem saber detalhes adoro saber que teremos pessas do passado dos Russells, como a irmã de Bertha, Monica O’Brien (Merritt Wever). Bertha certamente tem coisa para querer deixar para trás!


Ainda no tema “divórcio”, há outra possibilidade. O anúncio da entrada da filha mais velha de Caroline, Charlotte (Hannah Shealy), que volta para Nova York depois de uma “agitada” viagem ao exterior é porque a verdadeira Charlotte viveu um grande escândalo e sim, acabou se divorciando. Mas a história dela é mais empolgante!
Charlotte se casou com seu primeiro marido, J. Coleman Drayton, mas o casamento deles desmoronou publicamente quando ela preferiu ficar mais tempo na Inglaterra, na companhia de outro milionário americano, Hallett Alsop Borrowe. Revoltado com a traição, Drayton desafiou Borrowe para um duelo em Paris, mas ambos sobreviveram.
Charlotte chegou a ser deserdada, mas foi ajudada pelos irmãos até se divorciar e se casar nivamente messes depois, George Ogilvy Haig, irmão do conde Haig, ficando com ele até sua morte. Minha aposta é que os Russells vão diferir dos Vanderbilt na questão matrimonial, já os Astors! Imagine a reação de Caroline para a história da filha?


As reviravoltas aludidas por Louisa me faz ficar tensa pelos van Rhijn. Oscar (Blake Ritson) caiu no golpe de Maud Beaton (Nicole Bryson Bloom) e perdeu toda fortuna da família. Maud foi inspirada na golpista Cassie Chadwick e mesmo que pareça que ela faça um retorno, o dinheiro já era.
A sorte bateu na porta quando Ada (Cynthia Nixon) foi contra Ada (Christine Baranski) e viveu uma grande história de amor com o pastor Luke Forte (Robert Sean Leonard), que faleceu e a fez uma viúva rica. Porém o anúncio de que Andrea Martin será a vidente Madame Dashkova , que, segundo compartilhado, “afirma ser capaz de se comunicar com os mortos”, sugere que Ada vá tentar contato com Luke e a essa altura sabemos que a família é facilmente enrolada por espertos. Sim, houve uma personagem real que serviu como base para Dashkova, a golpsita Ann O’Delia Diss Debar que fazia “pinturas espirituais”, e agia em Nova York e Newport. Sabe quem ela roubou? William Vanderbilt, sim o marido de Alva. Como George é um homem prático, as vulneráveis mais obvias são mesmo as irmãs Ada e Agnes.


Há informações ainda não oficiais de que David Furr, o primo Dashiell Montgomery também vai voltar (além do elenco fixo), assim como Nicole como Maud Beaton e Kelley como Turner.
Quem faz sentido voltar, mas não foi ainda anunciada oficialmente, é a de Susan Blane (Laura Benanti), a viúva de Newport que teve um tórrido romance com Larry. A suspeita de que ela tenha engravidado e que isso crie problemas para “Larian” é muito forte.
Larry e Marian são perfeitos juntos, mas não tem o perfil esperado por Bertha ou Agnes, eles terão que enfrentar suas famílias para ficarem juntos. Não pode ser tão fácil!


A única ausência confirmadíssima é a de Tom Raikes (Thomas Cocquerel) que saiu da trama depois de partir o coração de Marian e se casar com outra mulher por dinheiro. Julian Fellowes considerou o arco do personagem completo, tornando desnecessário trazê-lo de volta.
Eu odiava Raikes, mas podemos lamentar sua saída? Seria maravilhoso vê-lo engolindo a seco quando Marian se casasse com o rico Larry (por amor). Sempre apostei que Raikes tinha roubado a fortuna do pai de Marian, mas estava errada. Vida que segue!


A mesma desculpa foi dada para tirar Sylvia Chamberlain (Jeanne Tripplehorn) de The Gilded Age. Nesse caso, sua amizade com Marian era legal, mas a história caminha muito bem sem ela, mas, se estivesse aparecendo, estaria ótimo também.
A ansiedade aumenta e minha aposta é a de que o trailer seja liberado em breve. Queremos saber mais!
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