Meryl Streep ganhou um Oscar por personificar Margaret Thatcher. Apostei pessoalmente ainda em abril que o papel da ex-primeira ministra em The Crown trará um reconhecimento parecido para Gillian Anderson. Ela é, sem dúvida, a principal candidata ao Emmy e repetirá o feito do antecessor, o ator John Lithgow, que recebeu o prêmio por sua versão de Winston Churchill na mesma série.
Gillian, assim como Josh O’Connor e Emma Corrin, está i-gual à Thatcher, com seus maneirismos, figurinos, cabelo e sotaque feitos com perfeição. A atriz americana, vive na Inglaterra desde 2002 e na última década tem brilhado em séries e filmes locais com um impressionante e perfeito sotaque britânico, portanto não foi exatamente uma surpresa ter sido escolhida para o papel. Línguas maldosas ressaltam que a relação pessoal de Gillian com o autor da série, Peter Morgan, teria pesado na escolha. BOBAGEM. Os dois estão juntos há quatro anos sim, mas ninguém pode ousar questionar o talento dela.

“Para nossa sanidade e mais ainda para o benefício da relação, estabelecemos limites muito claros, eu sou ótima para separar as coisas na minha vida, ponto final”, a atriz disse a atriz sobre a regra combinada com o namorado. “Eu não comento sobre o roteiro, mas você não tem permissão para comentar sobre a performance!”, ela explicou.

O fato de ter sido estrela quando ainda jovem, ajudou a Gillian a amadurecer. “Eu aprendi muito jovem a ser mãe enquanto estava em uma série de TV muito intensa [Arquivo X]”, ela lembrou. “Era ou estar o tempo todo no set ou estava no meu trailer, onde fechava a porta e não era mais aquela pessoa, apenas uma mãe”, disse Gillian, que tem três filhos, sendo a mais velha, com 26 anos de idade.

Margaret Thatcher ficou conhecida como da Dama de Ferro e não era uma figura popular. Sua relação com a Rainha era complicada e, por liderar em tempos de Guerra Fria e recessão econômica, detestada pela população ressentida. Sua decisão em favor da guerra contra a Argentina (que será tema da série) cimentaram grande impopularidade, mesmo tendo sido a primeira mulher a ter a principal posição governamental na história do Reino Britânico. A própria Gillian teve que omitir sua própria opinião sobre a personagem para representá-la. “Será apenas sobre ela como um ser-humano e sua motivação como política e como mãe”, assegura.


O resultado poderá ser conferido a partir do dia 15.
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